terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Cartilha orienta quando paciente não deve procurar hospital



Material foi elaborado pela gerência de enfermagem do Hospital Walfredo Gurgel e terá distribuição gratuita


A Política da Classificação de Risco – que estipula o tempo máximo para o atendimento de cada paciente, de acordo com a gravidade de sua patologia – ganhará mais uma aliada no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) no próximo dia 17, a partir das 8h30. Tendo como base o Protocolo de Manchester, o serviço de enfermagem lança a “Cartilha da Classificação de Risco” que explica em que situações a população não deve procurar assistência na maior unidade de saúde pública do Rio Grande do Norte (RN) para vítimas do trauma. Nesta primeira tiragem, foram confeccionados 10 mil exemplares.
Segundo a gerente de enfermagem, Luciana Paula, a cartilha servirá para nortear todas as pessoas que procuram atendimento no Walfredo Gurgel. “Nossas equipes da classificação de risco no Pronto Socorro já fazem este trabalho (de informar e encaminhar o paciente para a unidade onde deverá receber o atendimento, quando o caso não corresponde ao perfil assistencial do HWG). Com a cartilha, o usuário vai entender melhor porque, de uma próxima vez, talvez não precise procurar o Walfredo Gurgel”.  Para a diretora geral do HMWG, Maria de Fátima Pereira Pinheiro, “será uma oportunidade de explicar que nem todos os casos são resolvidos pelo Walfredo Gurgel, porque sempre que chegar uma urgência, essa será nossa prioridade. Por isso, é possível esperar mais tempo por um atendimento aqui do que em outras unidades de menor porte, como uma UPA ou um posto de saúde”, explica ela. 
O Protocolo de Manchester faz uso de cinco cores distintas (vermelho, laranja, amarelo, azul e verde) e as associa a uma escala de gravidade. Para cada paciente, de acordo com sua queixa, é atribuída uma das cinco cores e um período máximo para atendimento – que vai de zero a 240 minutos. Luciana informa que, no HMWG, esse tempo máximo nunca foi extrapolado. “Os tempos de atendimento sempre foram cumpridos, mesmo com toda a alta demanda que atendemos diariamente”. Diariamente o HMWG atende a uma média de 400 pacientes, entre pacientes vítimas do trauma ou com quadro clínico grave.

Assessoria de Comunicação - ASCOM
Redação ASCOM
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