quinta-feira, 17 de junho de 2010

Dilma: Brasil de Lula será governado com a alma e o coração de uma mulher

"Estamos celebrando o Brasil do Lula, que será governado com a alma e o coração de uma mulher", aifrmou a candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, durante a Convenção Nacional do PT, neste domingo (13), em Brasília. Para Dilma, o Brasil precisa continuar mudando para melhor e que para isso é mais que simbólico que o PT e os partidos aliados estejam dizendo que “chegou a hora de uma mulher comandar o país”.

“Minha emoção é muito grande. Minha alegria também. Por esta festa tão cheia de energia, de confiança e esperança. Sei que esta festa não é para homenagear uma candidata. Aqui se celebra, em primeiro lugar, a mulher brasileira! Aqui se consagra e se afirma a capacidade de ser – e de fazer – da mulher brasileira. É em nome de todas as mulheres do Brasil - em especial de minha mãe e de minha filha - que recebo esta homenagem para ser a primeira mulher presidente da República”.

Dilma disse que o Brasil conquistou muitos avanços com o governo de Lula, mas é preciso avançar mais e ela quer ser a presidente da inclusão digital, da educação da qualidade. Agora, com Dilma, o país terá ainda mais oportunidades de reduzir a desigualdade de crescer para todos.

“Lula mudou o Brasil e o Brasil quer seguir mudando. A continuidade que o Brasil deseja é a continuidade da mudança. É seguir mudando, para melhor, o emprego, a saúde, a segurança, a educação. É seguir mudando com mais crescimento e inclusão social para que outros milhões de brasileiros saiam da pobreza e entrem na classe média. É seguir mudando para diminuir ainda mais a desigualdade entre pessoas, regiões, gêneros e etnias”, discursou.

Ela lembrou que nos governantes do passado davam atenção para um terço da população e os demais brasileiros eram um estorvo. “Historicamente, quase todos governantes brasileiros governaram para um terço da população. Para muitos deles, o resto era peso, estorvo e carga”, disse.

“Falavam que tinham que arrumar a casa primeiro [antes de distribuir renda aos mais pobres]. Falavam e nunca arrumavam. Porque é impossível arrumar uma casa deixando dois terços dos filhos ao relento, à margem do progresso e da civilização. Resultado: o Brasil era uma casa dividida, marcada pela injustiça e pelo ressentimento, que desperdiçava suas melhores energias, que é a energia do seu povo”, completou.

No governo Lula essa forma de governar mudou. O país passou a ser verdadeiramente de todos e os mais pobres conseguiram ter esperança. “Nós, do governo do presidente Lula, fizemos o contrário. Chegamos à conclusão de que só fazia sentido governar se fosse para todos. E provamos que aquilo que era considerado estorvo era, na verdade, força e impulso para crescer, para avançar a fazer desse um país de todos”.

Durante seu discurso, ela sentiu a força da militância petista pelas palmas, pelos cantos de olê, olê, olá, Dilma, Dilma, pelas bandeiras lilás tremulando no auditório e pela vibração da convenção do PT. Ao lado dos aliados, ela listou os avanços que pretende fazer no país em muitas áreas: saúde, educação, infraestrutura, democracia, planejamento urbano, segurança pública, inovação tecnológica. Ela ressaltou também a necessidade das reformas Política e Tributária.

Mulher presidente

Ao final do discurso, Dilma contou a história da mãe que pediu a ela num aeroporto que contasse para a filha, que se chama Vitória, que as mulheres também podem ser presidentes da República.

“É mais que simbólico que, nesse momento, o PT e os partidos aliados estejam dizendo: chegou a hora de uma mulher comandar o país. Estejam dizendo: para ampliar e aprofundar o olhar de Lula, ninguém melhor que uma mulher na presidência da República. Creio que eles têm toda razão. Nós, mulheres, nascemos com o sentimento de cuidar, amparar e proteger.Somos imbatíveis na defesa dos nossos filhos e da nossa família”, disse.

Leia a íntegra do discurso de Dilma na Convenção do PT

Com www.dilmanaweb.com.br

terça-feira, 1 de junho de 2010

Dilma é o futuro do Brasil, afirma Oliver Stone

O cineasta Oliver Stone está no Brasil para divulgar o documentário “Ao Sul da Fronteira” e aproveitou a passagem pelo país para conversar e conhecer melhor as ideias da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff. Ao sair do encontro hoje pela manhã, ele concedeu uma breve entrevista exclusiva para o Dilma na Web e elogiou as qualidades da petista. "Ela é o futuro", avaliou.

Leia a íntegra:

Como foi o encontro com Dilma?

Falamos por uma hora e fiquei muito impressionado com ela. É muito inteligente, uma grande cabeça, tem muita informação. Sabe tudo de energia, de economia, tem determinação e energia. Ela é muito focada e fiquei muito impressionado com isso. Eu como diretor preciso ter muito foco e fiquei impressionado como ela tem foco. Quando ela tem uma ideia, persiste nisso e discute bastante. É isso que nós precisamos, de pessoas com ações. Ela é dedicada ao Brasil, ao crescimento e em continuar o projeto de Lula. Eu estou muito impressionado.

Por que o senhor fez questão de conhecê-la?

Porque ela é o futuro. O Brasil é um país muito importante no mundo, como a Turquia, e o que eles [os dois países] acabaram de fazer no Irã pode não ser muito popular para todos, mas é popular para mim. Nós queremos paz. Nós não queremos uma guerra. E a situação do Irã pode se tornar outro caso como o Iraque. E o que me parece é que os Estados Unidos estão interessados em outra marcha para a guerra. Eu adoro o que o Lula e o Brasil estão fazendo. Eu acho que ela [Dilma Rousseff] vê a necessidade de paz e, ao mesmo tempo, que ela sabe a linha para falar com os Estados Unidos. A situação é muito delicada e sensível.

Ela representa a continuidade das políticas do governo Lula?

Sim, o desenvolvimento tem que continuar da forma que está no Brasil. Ela é muito consciente em relação à energia, sobre a reforma agrária. Ela tem consciência sobre a necessidade dos pobres e isso é fundamental porque o Brasil tem muita pobreza e tem que melhorar nisso. Ela tem visão de mundo que não fica focada apenas no Brasil. Vocês estão tendo um papel muito importante no mundo. Vocês são a terceira via, não podemos ignorar isso, porque os Estados Unidos tendem a fazer inimigos e nós ainda vemos o mundo de forma unilateral. Isso trabalha contra o povo norte-americano. Meu trabalho é em cima disso, e meu documentário [Ao sul da fronteira] mostra algo contra os Estados Unidos. O Brasil e a Turquia e esse grupo de países representam um meio termo. Nós precisamos desse meio termo.

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