Presidenta Dilma destacou os avanços conquistados graças à nova Lei dos Portos, que permitiu ampliar os investimentos em infraestrutura logística Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira (13) que o País está superando os gargalos na infraestrutura logística a partir dos investimentos feitos graças à nova Lei dos Portos (12.815/13). A afirmação foi feita durante a assinatura do contrato de renovação antecipada de concessão do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). Em contrapartida ao novo prazo do documento – que venceria em 2023 e irá até 2048 – a empresa que administra o terminal se comprometerá a investir cerca de R$ 1,1 bilhão no empreendimento.
“Os investimentos privados em nossa infraestrutura portuária são, sem sombra de dúvida, uma realidade. Ultrapassam já os 24 bilhões de reais desde que foi aprovada a nova Lei dos Portos.Com esses investimentos nós estamos expandindo e organizando nossos portos e superando um dos tão falados gargalos existentes na nossa infraestrutura logística”, afirmou Dilma.
O plano de investimento do Terminal de Contêineres de Paranaguá é uma exigência prevista na nova Lei dos Portos (12.815/13) para que o contrato seja renovado. Com os novos investimentos, dos quais R$ 543 milhões devem ser injetados até 2018, o terminal ampliará em 1 milhão o número de contêineres movimentados por ano, além de obter melhorias operacionais e substituição de equipamentos.
“Trata-se de uma situação em que todo mundo ganha; ganha a empresa TCP porque ela vai ter a segurança de um contrato de longo prazo para realizar seus investimentos, ganha o Porto de Paranaguá, pois ele fortalece sua posição como porto estratégico para as exportações no centro-sul do País. Ganha as economias, a economia paranaense e a economia brasileira, porque temos nossa competitividade ampliada ao dispor de uma logística de escoamento da produção mais eficiente e mais moderna”, reforçou Dilma.
Segundo a presidenta, ganhos como esses se multiplicam pelo Brasil graças aos resultados alcançados a partir da vigência da nova Lei dos Portos, que já autorizou 60 terminais de uso privados, dos quais 23 já foram construídos.
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