Anderson Maciel – ACS Caern
As obras de esgotamento sanitário em Natal continuam a todo vapor nos quatro cantos da cidade. Elas visam sanear toda a capital potiguar e melhorar a saúde pública da população. Em conjunto com esse serviço, há a atuação dos mobilizadores sociais da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), que buscam explicar à população o porquê da obra e os benefícios futuros que ela irá trazer a todas as pessoas e comunidades.
Nesse trabalho, oito jovens mobilizadores - estudantes de Controle e Gestão Ambiental - saem da sede da Caern pela manhã e tarde e rodam bairros que vêm recebendo as obras de esgotamento. De casa em casa, eles explicam aos moradores e comerciantes sobre a obra que está prestes a ser realizada nos arredores de suas residências. Um dos mobilizadores é Nycollas Alves, de 19 anos, que resume o importante trabalho social realizado pela companhia: "Avisamos que a Caern está aqui para implantar o sistema de esgotamento sanitário na rua e que cada casa vai receber uma caixa de ramal de esgoto. Depois das obras, comunicamos que a população poderá fazer a ligação na rede", explica.
Nesta segunda-feira (18), os mobilizadores foram ao bairro de Dix-Sept Rosado. Eles seguem o mapa de obras da empresa responsável, que envia a programação e os locais aptos a serem comunicados e informados sobre os futuros serviços. Antônio Dantas, morador do bairro, aprova o trabalho dos mobilizadores e da missão da Caern: “Está certo. Se vai sanear aqui, eu aprovo”. Daisy Dantas, outra moradora, salienta a importância das informações e do aviso prévio: “Tirei minhas dúvidas, consegui entender tudo. Eu acho a obra muito importante”, conclui.
Em geral, são bem recebidos pelos moradores dos bairros. “A maioria nos atende, ouve as explicações e sai satisfeita com os benefícios que a obra vai trazer”, esclarece Nycollas. Além da explicação oral, o grupo entrega um comunicado impresso a cada morador, explicando detalhadamente os passos do serviço. O telefone para contato também é requerido, para que a companhia entre em contato quando a obra estiver próxima da rua em questão. Por dia, em cada turno, os mobilizadores visitam mais de 20 casas.
Para realizar esse trabalho, os mobilizadores sociais receberam o treinamento da GAO (Grupo de Acompanhamento de Obras), com auxílio de vários engenheiros e assistentes sociais. “É uma experiência válida e rica. Vale a pena”, diz Tatiana Mafra, integrante do grupo de mobilizadores.
As maiores dificuldades enfrentadas são mesmo a chuva, que vez por outra atrapalha a visita diária a residências, e o receio de moradores em atender o mobilizador. O grupo se identifica com um crachá da Caern e avisa sobre o trabalho detalhadamente, para não haver dúvidas.
Vários bairros já foram visitados. Dentre eles, estão Mirassol, Capim Macio, Candelária, Potilândia, Lagoa Nova, Lagoa Seca, Alecrim, Dix-Sept Rosado, Potengi, Santarém, Parque dos Coqueiros, Redinha, Soledade I e II e o Conjunto Santa Catarina.
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