quarta-feira, 6 de abril de 2016
SANEAMENTO População acompanha e aprova obras de esgotamento sanitário em Natal
ranilton Marcolino - ACS Caern
As obras de esgotamento sanitário que vão dotar a capital potiguar de 100% de cobertura do serviço avançam em vários pontos da cidade, nas Zonas Norte e Sul. A população dos bairros que recebem as equipes que executam os trabalhos de implantação de redes e outros equipamentos vem acompanhando e sendo informada sobre o andamento do serviço. O Governo do Estado, através da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), tem feito todo esforço para minimizar os transtornos temporários que essas possam trazer.
A expectativa geral, no entanto, é para os benefícios que hão de vir com a implantação do esgotamento sanitário em toda Natal. O esgotamento sanitário é um dos quatro pilares do saneamento (além de abastecimento de água, drenagem e manejo de resíduos sólidos), sendo um sistema composto pela coleta, tratamento e destinação final de esgotos para uma estação de tratamento. Em consequência, há o aumento da qualidade de vida da população, a redução de doenças relacionadas ao contato com água contaminada, redução da contaminação do solo e da água por nitrato e melhoras com relação à poluição visual.
O professor aposentado da UFRN Elias Nunes, 65 anos, morador do bairro de Candelária, é um natalense que aguarda com grande expectativa a conclusão das obras. Em Candelária, a Caern está executando a última etapa do serviço, com a implantação de rede na Avenida Ataulfo Alves. Elias Nunes mora em um condomínio da região e reclama que, por falta de esgotamento sanitário no local, os condôminos têm que pagar uma taxa extra de condomínio para que seja contratada uma imunizadora para recolher o esgoto das três torres de lá. “Por mês, são tirados de oito a 12 caminhões”, diz ele.
Geógrafo, Elias Nunes já foi presidente da Agência Reguladora de Saneamento de Natal (Arsban) e conhece muito bem as vantagens do esgotamento sanitário. “A gente espera que isso venha logo”, comenta.
Outra moradora de Candelária, dona Maria das Graças Madruga, 55, dona de uma lanchonete no bairro, também vê muitos benefícios com a obra. Ela teve que construir mais uma fossa no seu imóvel para atender à necessidade do seu empreendimento. “Vai ser um alívio nessa parte, além do bem que faz na questão da saúde”, avalia.
Da mesma opinião comungam o capoteiro Jony Oliveira, 47 anos, e o artesão Aluízio Nascimento, 58. Os dois trabalham em uma oficina de capotaria na Avenida Ataulfo Alves. “Aprovo muito essa obra”, diz Jony. “Vai melhorar bastante. Aluízio ressalta o caráter de longo prazo do serviço. “Traz um transtorno enquanto estão fazendo, mas a benfeitoria é o que vale”, salienta.
O comprador de uma empresa de mão de obra terceirizada Deivid Lopes, 33 anos, passa todos os dias pela obra da rua Professor Antônio Campos, em Lagoa Nova, no caminho do trabalho. Ele minimiza o transtorno momentâneo causado e ressalta a vantagem que é contar com o serviço de esgotamento sanitário. “A consequência é menos gente nos hospitais e mais saúde para a população”, salienta. Deivid mora na Zona Norte, no conjunto Nova Natal, onde também estão sendo realizados serviços de esgotamento sanitário. “Isso é muito importante. Ainda mais considerando que é uma obra que fica escondida, ninguém vê”. O jardineiro Sebastião Baracho, 44 anos, também aprova o empreendimento. “Só traz o bem. Vale a pena, apesar dos transtornos”.
SITUAÇÃO
Até agora, de um total de quase 1000 quilômetros de rede a ser instalada, já foram implantados 265,9 quilômetros de rede, sendo 164,7 na Zona Norte e 101,2 na Zona Sul.
Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação Social – ACS
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