Profissionais de saúde, técnicos e responsáveis pelos Bancos de Leite e Postos de Coleta no RN estão se reunindo para se atualizar e repassar conhecimentos às mães, especialmente de bebês microcefálicos, acerca da temática Zyka e Amamentação. Os fóruns promovem a interação de profissionais de todo o País e acontecem às segundas-feiras, das 12h às 14hs, na Maternidade Escola Januário Cicco, numa coordenação da Comissão Estadual de Aleitamento Materno da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).
“Nosso objetivo é que no âmbito nacional sejam compartilhadas as experiências de como está sendo a vivência das mães de bebês microcefálicos em relação à amamentação, aos bancos de leite e principalmente estimulá-las a nos procurar para que não desistam deste ato tão importante para o desenvolvimento do seu bebê”, explica Raissa Arruda, da equipe técnica da Sesap.
Campanhas para estimular a doação de leite também serão deflagradas, tendo em vista o alto índice de bebês com microcefalia que podem futuramente necessitar de doação. Em março, por exemplo, foram 39 doadoras para 257 receptoras. Nessa proporção fica difícil manter a média 1.200 ml (1,2 litro) diário.
Seguindo orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS), a Sesap esclarece que as mães que contraíram zyka vírus na gravidez tanto podem amamentar, quanto doar o leite, enquanto que as que estão acometidas da doença podem amamentar os seus filhos, mas não podem fazer doação do leite para outros bebês. “A procura das mães de bebês microcefálicos ainda é pequena e nosso alerta é para que elas nos procurem, recorram aos bancos para que não falte leite para o seu filho”, explica Raissa.
A preocupação da Saúde é quanto à manutenção do aleitamento, pois muitas mães ainda tem dúvidas de como se portar nesta situação. Muitos bebês microcefálicos, por serem mais agitados e irritadiços, ficam com problemas de sucção após os três meses de vida e as mães estão mais suscetíveis de desistir do aleitamento
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