segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Defensoria inicia série de visitas às unidades de saúde em Caicó



A Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte (DPE-RN), através do seu Núcleo Regional de Caicó, deu início, nesta quinta-feira (19), a uma série de visitas às unidades de saúde que funcionam naquele município. O objetivo da instituição é verificar as deficiências encontradas na assistência médica e hospitalar à população da região Seridó.

De acordo com o defensor público Rodrigo Gomes da Costa Lira, coordenador do núcleo da DPE-RN em Caicó, as visitas serão realizadas inicialmente nos hospitais pertencentes à rede estadual. “Estamos começando pelos hospitais do Estado e depois iremos visitar as unidades do Município. Ontem foi a vez do Hospital Regional do Seridó”, destacou.

O defensor explicou que as visitas foram motivadas pelo grande número de reclamações recebidas pela Defensoria Pública e por notícias veiculadas na imprensa local, destacando a falta de estrutura dos hospitais. “Passamos a verificar a necessidade desse trabalho a partir das reclamações dos assistidos e das notícias sobre a precariedade da rede hospitalar”, comentou.

Já na primeira visita, a equipe da Defensoria Pública constatou problemas como a falta de abastecimento, ausência de equipe mínima de médicos, atendimento inadequado aos pacientes e o mau acondicionamento do lixo hospitalar. Além destas deficiências, um problema na rede elétrica do Hospital Regional tem impedido que equipamentos sejam colocados em funcionamento. “Vimos falhas graves em todas às áreas”, reforçou o defensor.

Rodrigo Lira comentou ainda que um relatório será elaborado para apontar as deficiências e para que seja buscada uma solução junto aos Governos. “Vamos fazer um diagnóstico da situação das unidades de saúde com base em três eixos: estrutura; abastecimento de insumos e medicamentos; e número de profissionais. A partir daí, iremos instaurar um procedimento administrativo que visa a solução, seja ela extrajudicial, através de um Termo de Ajustamento de Conduta, ou judicialmente, por meio de uma Ação Civil Pública”, finalizou.




Atenciosamente,

Erick Dias
Assessor de Comunicação
Defensoria Pública do Rio Grande do Norte

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