Aproveitar o Novembro Azul, quando as atenções se voltam para o combate ao câncer de próstata, para ampliar a importância dos cuidados com o bem-estar físico e mental do homem, indo além da proposta inicial da campanha em anos anteriores. Esta será a linha de atuação da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), em sintonia com o que preconiza o Ministério da Saúde. Outros agravos à saúde, como o diabetes, hipertensão, doenças relacionadas ao trabalho e à violência também estarão no foco da campanha.
“O sexo masculino tem um certo pudor com o cuidar da saúde, que não se resume apenas a prevenir o câncer de próstata. As estatísticas mostram que os homens morrem mais do que as mulheres nos problemas ligados à prevenção, por ser provedor, mais ligado ao trabalho e não dispor de tempo para cuidar de si”, afirma João Bosco Filho, da Subcoordenadoria de Ações em Saúde (SUAS).
A orientação ministerial, dentro das diretrizes da Política Nacional da Saúde do Homem, é que o Novembro Azul potencialize o olhar para outros agravos, inclusive os causados pela violência. Com relação ao câncer de próstata, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a detecção da doença em estágios iniciais aumenta em 90% as chances de cura. A recomendação do Ministério da Saúde é de que os exames preventivos de toque e PSA sejam realizados anualmente por todos os homens a partir dos 50 anos, exceto em casos de fatores de risco, que são: obesidade, histórico familiar da doença e etnia negra – a prevenção deve ser iniciada aos 45 anos nestes casos.
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