segunda-feira, 2 de maio de 2016

Prorrogação do Mais Médicos mostra que estamos de olho nos interesses da população, afirma Dilma



Dilma posa para fotos com médicos do Programa Mais Médicos. “Nós sabemos que, ano a ano, as evidências de que o Mais Médicos é um programa que vai se transformando, sobretudo, em política de Estado”, disse ela. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidenta Dilma Rousseff assinou, nesta sexta-feira (29), Medida Provisória que permite a prorrogação da permanência de médicos brasileiros formados no exterior e estrangeiros no Programa Mais Médicos. De acordo com a presidenta, a autorização vai garantir a continuidade do atendimento básico de saúde a quase 63 milhões de brasileiros.

A presidenta lembrou que a criação do Mais Médicos, em 2013, tinha a proposta de reparar uma deficiência histórica no país que era a insuficiência de médicos, sobretudo nas regiões mais remotas do Brasil. “Hoje nós chegamos a 18.240 médicos em atividade, em 4.058 municípios e 34 distritos indígenas. Nós sabemos que, ano a ano, as evidências de que o Mais Médicos é um programa que vai se transformando, sobretudo, em política de Estado”, destacou.

Dilma agradeceu o apoio recebido de entidades que contribuíram para a implementação do programa Mais Médicos, como associações de municípios. “Foram agentes que conscientizaram a todos da importância desse programa Mais Médicos ser um programa que nós tivéssemos a coragem de realizar, porque era preciso coragem sim, para fazê-lo. Nós tínhamos pensado muito bem nas consequências [do programa], e elas são muito importantes, porque as consequências estão expressas na saúde da população brasileira, na garantias da atenção básica”, salientou.

Com a prorrogação, a presidenta afirma que o governo vai garantir um horizonte adequado para a atuação dos profissionais que vieram “na primeira hora ajudar o Brasil”. “Tantos êxitos, em menos de três anos, mostram a importância para nós da prorrogação desta medida. Agimos preventivamente para que a saúde do nosso povo continue recebendo atenção necessária e os vazios assistenciais, os vazios onde não se via médico, não voltem a existir. Com essa medida, estamos de olho nos interesses da população”, garantiu a presidenta.

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