"O prefeito anunciou uma série de medidas, mas existem incompatibilidades com o que fala e o que nos chega. Dos projetos para economizar gastos e aumentar a arrecadação que nos enviou, não vislumbramos qual será essa economia. Os servidores vieram aqui para esclarecer sobre os anúncios de parcelamento de salários, aumento da jornada de trabalho e outras medidas anunciadas", declarou Amanda Gurgel.
A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (SINSENAT), Soraya Godeiro, disse que está confirmada a greve dos servidores a partir de amanhã. "Teremos greve devido o atraso dos salários, congelamento de salários e outras medidas que tendem a prejudicar os trabalhadores. Os salários de setembro só terminaram de pagar no dia 1º de novembro e os de outubro dizem que só vão começar a pagar amanhã", reclamou a sindicalista.
Na audiência, o secretário adjunto de gestão de pessoas da Secretaria Municipal de Administração (SEMAD), Geomarque Júnior, relatou sobre as dificuldades financeiras e quedas de receita e disse que não existe nenhum processo no âmbito da pasta tratando sobre aumento de carga horária de trabalho e nem parcelamento de salários. "O que há é o escalonamento. Os salários de setembro foram depositados até o dia 31 de outubro e a partir de amanhã receberão os servidores que recebem até R$ 2 mil, com chances de chegar até quem recebe R$ 3 mil líquidos. O restante vai depender do comportamento da receita", revelou.
O secretário também falou sobre os atrasos nos pagamentos dos estagiários dizendo que estes são administrados pela prefeitura e pelo IEL (Instituto Euvaldo Lodi) e passam por trâmites burocráticos, além das dificuldades financeiras, que levam aos atrasos. Além disso, declarou que a prioridade de pagamento é para os servidores. Já para os funcionários terceirizados, as definições dependem da suas respectivas secretarias, segundo o secretário.
Texto: Cláudio Oliveira
Fotos: Marcelo Barroso
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