A limpeza pública do município de Natal ameaça parar completamente se Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre Urbana, Ministério Público e Prefeitura do Natal não for celebrado. “E, além disso, queremos que a prefeita pague as multas”, informou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza do RN (Sindlimp), Fernando Lucena.
Agora há pouco, assembleia na Urbana entre os garis definiu que na primeira segunda-feira imediatamente após a reunião do TAC – caso não haja consenso – greve será deflagrada. A audiência entre as partes é prevista para a próxima semana.
Preocupa a categoria a possibilidade de a Urbana ficar insolvente. Por isso querem que uma das multas diárias de R$ 3 mil, atribuída ao presidente da empresa, seja debitada da conta da prefeita Micarla de Sousa (PV), “que é quem deve ser responsabilizada pelo erro”, explicou Lucena. Outra sanção também de R$ 3 mil é debitada da conta da Urbana.
Já com o Ministério Público, o Sindlimpe espera que a Braseco, gestora do aterro sanitário, seja obrigada a receber resíduos sólidos – imbróglio administrativo levou a empresa a obstruir os próprios serviços.
Também é exigido fim de obrigação que estipula limite máximo de resíduos por caminhão. Atualmente é de 20 toneladas, apesar dos carros terem capacidade para transportar 40.
“Muito conveniente a Braseco fechar as portas, o lixo ir para Cidade Nova e o Ministério Público dizer que é culpa da Urbana”, disse Lucena.O Minuto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário