terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Núcleo do PTde Pajuçara /Natal faz seminário em Pajuçara neste sabado
O PT de Pajuçara fará Seminário sobre o partido
próximo sabado, 03, na área de lazer do Colégio Absoluto,
localizado no próprio bairro. O objetivo da atividade será a
mobilização dos filiados e simpatizantes do PT residentes no bairro,
para envolver os moradores nas discussões sobre os problemas de Natal e
também construir as propostas para o programa de governo do PT/ Natal.
Jovens, professores, representantes de grupos e associações, comerciantes e a sociedade em geral, todos serão bem-vindos no debate que ocorrerá das 15h às 18h.
Por Milena Chaves
Jovens, professores, representantes de grupos e associações, comerciantes e a sociedade em geral, todos serão bem-vindos no debate que ocorrerá das 15h às 18h.
Por Milena Chaves
Fonte: Assessoria do Mandato
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Veja oque acontece com os moradores do Jardim Brasil em poucos Minutos de chuva
situação de descaso que são os alagamentos no bairro Jardim Brasil e Alto da colina #Jardimbrasil, agora que o período de chuvas está chegando. E prefeitura não faz Nada
Fotos 19 de Fevereiro de 2012
Av: Barragem armando ribeiro
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Fernando Mineiro // "Não faço política como processo de troca"
Política
Edição de domingo, 19 de fevereiro de 2012 Allan Darlyson Diário de Natal
Pré-candidato à prefeitura de Natal, o deputado estadual Fernando Mineiro (PT) descartou, em entrevista a'O Poti/Diário de Natal, a possibilidade de união dos partidos que fazem oposição à prefeita Micarla de Sousa (PV) e à governadora Rosalba Ciarlini (DEM) no primeiro turno das eleições deste ano. Segundo ele, a composição ficará para a segunda etapa do pleito. O parlamentar também frisou que não existe possibilidade de desistir da candidatura num acordo para viabilizar o nome da deputada federal Fátima Bezerra (PT) como candidata ao Senado em 2014. Durante a entrevista, Mineiro comentou também a trajetória do PT, as obras de mobilidade para a Copa de 2014, a onda de insegurança que paira sobre Natal e a indicação da prefeita de Mossoró, Fafá Rosado (DEM), para o Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Como estão as articulações com outros partidos em torno do apoio à sua candidatura a prefeito de Natal?
Nós estamos trabalhando a valorização do partido. Estamos fazendo isso de forma interna, tendo em vista que a campanha externa só começa depois de junho. Estamos mobilizando o PT nas quatro Zonas de Natal, nas categorias e temos feito debates em torno de vários temas de interesse da sociedade com vários setores, desde as favelas até as categorias trabalhistas. Estamos dialogando com os partidos da base da presidente Dilma Rousseff (PT) que são oposição ao governo estadual e ao municipal. A definição se vamos sair só, ou coligados, só em junho, com as convenções.
O senhor iniciou recentemente o diálogo com o PSD, do vice-governador Robinson Faria. As conversas estão adiantadas?
Conversamos com o PSD, o PSB, o PCdoB. Temos conversado. São partidos que ainda não anunciaram suas candidaturas. Respeitamos todas as candidaturas colocadas. Queremos fazer um debate qualificado, de propostas e programas para a cidade. Vamos tentar formar alianças com esses partidos da base que são oposição em nível estadual e municipal. Nós iniciamos as conversas. Mas, definição, só em junho.
A candidatura é irreversível ou ainda existe possibilidade de união das oposições em torno de uma só candidatura que não seja a sua?
Não há possibilidade de composição, de unidade dos partidos da base no primeiro turno. A eleição ocorre em dois turnos. Acho que vai ser bom para a sociedade o lançamento de várias candidaturas. Até porque a base nacional aqui tem característica muito específica: estar aliado em Brasília e não estar aliado aqui. Então, vamos discutir aliança em si no segundo turno. No primeiro, haverá a disputa de projetos.
Esse esfacelamento no primeiro turno não pode enfraquecer as oposições com vistas à disputa eleitoral de 2014?
Não, porque cada eleição é uma eleição. Quem achar que a eleição estadual é reflexo da municipal está equivocado. Cada eleição tem uma dinâmica própria. Evidentemente que o fortalecimento do partido numa eleição tem implicação em outra. Por isso, nós (o PT) queremos nos fortalecer em 2012 para termos uma atitude mais ativa em 2014. A necessidade de fortalecimento do PT nos coloca com a legitimidade para termos nossa candidatura em Natal este ano.
O PT desistiria da candidatura própria se houvesse um compromisso dos partidos aliados com a candidatura da deputada federal Fátima Bezerra ao Senado em 2014? No caso, poderia trocar sua candidatura pela viabilização da dela?
Possibilidade zero. Não faço política num processo de troca. Faço política com afinidades programáticas. Possibilidade zero de ter esse tipo de acordo.
O PT comemorou 32 anos este mês. Qual o saldo desse período de história?
O saldo foi positivo. Se colocarmos na balança os erros e os acertos, teremos muito mais acertos do que erros. Lógico que temos muito o que melhorar, avançar. Mas a contribuição que o PT tem dado ao Brasil nas últimas décadas é importantíssima. Até os adversários mais ferrenhos são obrigado a reconhecer a importância do partido para a história contemporânea do país. Trouxe transformações, avanços e mudanças, quando chegou ao governo central, com um conjunto de partidos em aliança. Faço um balanço positivo. Nós petistas temos muito do que nos orgulhar dessa trajetória. As dificuldades foram muito pequenas.
As concessões e as alianças que o PT fez no decorrer da sua história prejudicaram a imagem diante da sociedade?
As concepções, os princípios e as visões do PT mudaram. Devido à toda fragilidade política do Brasil, um partido isoladamente não tem condições de implantar o seu programa. É preciso fazer um governo de composição. E um governo de composição é um governo de contradições, com disputas internas. Mas, no geral, o resultado da política de alianças foi positivo para o Brasil, haja vista as transformações que aconteceram e estão acontecendo ainda, com o combate às desigualdades, a retomada do desenvolvimento com sustentabilidade, a inclusão do país no cenário internacional, um conjunto de posições que fizeram o sucesso do governo do Partido dos Trabalhadores.
O PT construiu sua história combatendo fervorosamente as privatizações. No entanto, no governo Dilma Rousseff, o partido tem adotado um modelo de concessões, muito similar ao que foi praticado no governo tucano. A adoção desse modelo é o reconhecimento de que no passado o partido errou?
O governo tucano não fez concessões. Fez privatizações. Entregou o patrimônio brasileiro nas áreas estratégicas de desenvolvimento à iniciativa privada. Por exemplo, a área de mineração. O governo da presidenta Dilma tem feito um modelo de concessões diferente das privatizações. Não tem nenhum patrimônio entregue às empresas privadas. Há uma concessão de um período de exploração. Então não há nenhuma relação. Talvez por esperteza, alguns setores da sociedade querem colocar as privatizações do tucanato e as concessões do governo Dilma em pé de igualdade. Mas não há nenhuma relação.
Mas o termo privatização ainda apavora o PT?
O PT tem uma postura totalmente contrária à entrega do patrimônio público. No governo do PT, não existe a atitude que houve no governo tucano de entregar nosso patrimônio a preço de banana. Isso não haverá. Não é questão de apavoramento ou não. É uma posição política. Entendemos que o patrimônio brasileiro tem um papel importante para o desenvolvimento nacional. O que criticamos do governo passado foi o enfraquecimento do estado brasileiro diante do desenvolvimento do país. O que estamos assistindo no governo do PT e aliados é o fortalecimento do Estado. São posições totalmente diferentes.
O governo Lula foi recordista em escândalos de corrupção e o da presidenta Dilma já protagonizou várias irregularidades, provocando inclusive a substituição de vários ministros. Como o senhor avalia a ligação do partido com os atos de improbidade?
A corrupção é uma questão endêmica no estado brasileiro e vem sendo combatida. Tanto foi combatida no governo do presidente Lula, com o fortalecimento das instituições e órgãos de controle, como é combatida no governo Dilma. Tantas vezes quantos surgirem casos de corrupção serão combatidos dentro das formas e parâmetros. O governo tem uma postura muito clara em relação a isso.
O presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, disse, em entrevista a'O Poti/Diário de Natal, na semana passada, que a Casa é o "carro de som, é a voz do povo". O senhor concorda com essa afirmação?
O poder legislativo do Brasil, incluindo a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, tem muito ainda o que fazer para atender às demandas da sociedade. Mas eu prefiro a Assembleia Legislativa do jeito que temos do que um estado sem ela. É preferível funcionar com a precariedade e as deficiências que tem do que não termos o poder legislativo. A Assembleia tem feito esforços. Os deputados têm desenvolvido seus papeis na sociedade. Agora, a Assembleia não é uma ilha, é um reflexo da sociedade. Nenhum de nós chegou aqui por acaso, foi por meio do voto. Eu entendo dessa maneira. Acho que o legislativo vai evoluir com a participação da sociedade. Por enquanto, existe uma postura do eleitor de votar no seu representante e deixar para lá, sem acompanhar, cobrar, fiscalizar. Se perguntarmos hoje, a maioria do eleitorado não sabe em quem votou nas eleições passadas. Temos uma fragilidade política. A Assembleia reflete isso.
Em relação ao Executivo, a população varia muito ao avaliar os governos. Existem uns bem avaliados, outros, mal. Mas o legislativo sempre é telhado de vidro. Deputados e vereadores levam uma grande carga negativa. O que fazer para mudar isso?
Quando a sociedade acompanhar mais o cotidiano da vida das instituições. Temos uma fragilidade institucional que se reflete no Executivo, no legislativo e no judiciário. No legislativo, há uma maior visibilidade, está mais em contato com a população. Talvez por isso receba a carga mais negativa de opiniões. Mas só vai mudar o legislativo quando mudar o Executivo e também o judiciário. Não vejo possibilidade de haver uma mudança sem os demais poderes acompanharem. É preciso haver uma ação mais positiva da sociedade na política. O grau de participação ainda é muito baixo. Isso reflete na escolha dos nossos representantes. Por mais que eu tenha razões para achar que não mudaremos a curto prazo o sistema político brasileiro, não posso abandonar a ideia de uma reforma política para valer. Acredito que o atual sistema não condiz com as demandas da sociedade. Existe a necessidade de uma reforma estrutural na política brasileira, para mudar inclusive o papel do legislativo e das instituições.
Como fazer para essa reforma política ir à frente?
A reforma política depende do Congresso Nacional. Mas, o CN não vai fazer por si só uma reforma política que modifique o atual sistema. Então temos um problema. Se não temos pressão da sociedade, não haverá uma reforma que atenda suas expectativas. Então, se deixar só para o Congresso não haverá reforma à altura dos interesses da sociedade. Enquanto não houver essa pressão, não teremos uma reforma que avance.
Natal vive hoje uma onda de violência semelhante ao que ocorre nas grandes capitais do país. Como o senhor avalia esse momento e as ações do governo para coibir o avanço dessa prática no RN?
Eu acho que a questão da insegurança é nacional. No geral, há uma queda ou estabilização dos índices de violência nos últimos dez anos. Por outro lado, há uma distribuição dos índices pelo Brasil. Há um deslocamento dos grandes centros para as demais regiões e interiores. É um fenômeno que vem ocorrendo. Eu defendo que o enfrentamento da questão da violência seja combatida com planejamento estratégico para curto, médio e longo prazo. Deve haver uma soma de esforços do governo estadual com União e gestões municipais, que também têm um papel importante nesse aspecto. É preciso haver uma ação articulada. Não vejo do atual governo nenhuma ação efetiva para conter a violência. A reação do governo Rosalba foi dizer que vai colocar 1.200 policiais nas ruasde Natal. E os demais municípios? E a estruturação? No meu ponto de vista, falta um projeto. Não vejo investimentos em infraestrutura, tecnologia, informação, contratação de pessoal. Falta uma atitude mais efetiva do governo para combater a insegurança. Falta a gestão entender o papel do estado nesta área.
Em suas reuniões pelos bairros, quais as principais reivindicações e queixas da população que o senhor tem encontrado?
Há um sentimento muito forte de desilusão com a gestão. Micarla foi eleita com grande expectativa de renovação, de um novo modelo. Então, existe esse sentimento em todas as áreas, independente de classe e renda. Há uma desilusão com a gestão municipal. Então, a partir daí vem as reclamações de saúde, educação, mobilidade. Há um sentimento de abandono, existe uma orfandade administrativa na gestão municipal. A deficiência abrange todas as áreas administrativas. Por isso, o trabalho mais importante no processo eleitoral é ter um novo modelo político e administrativo para a cidade.
Qual é o modelo que o senhor pretende implantar se eleito prefeito de Natal?
Meu projeto é composto de vários aspectos, que vão desde a modernização e reestruturação da máquina pública até a reorganização das áreas administrativas. Entram, também, a discussão da área urbana da cidade, as atividadeseconômicas, a sustentabilidade e o papel do município em diversos setores. A infraestrutura e a mobilidade urbana precisam de um projeto. O município também precisa ter atenção especial em relação à Zona Norte, que é a região que mais cresce. É preciso fazer um projeto específico para a região. Tem uma série de questões que estamos conversando e dialogando com diversos setores.
Na área de mobilidade, Natal poderá dar um grande salto com as obras viabilizadas por causa da realização da Copa de 2014. Qual a avaliação que o senhor faz sobre o ritmo de trabalho da prefeitura e do governo neste sentido?
A situação é preocupante. Desde que se iniciou esse debate sobre as questões da Copa, tenho dito que é preciso separar a questão dos jogos das obras de mobilidade. Sou a favor da Copa porque possibilita, se existir uma gestão eficiente do município e do estado, a realização de obras de infraestrutura. Já tenho dito há tempo que, para a Copa ocorrer em Natal não precisa das obras de mobilidade. Os governos estãomuito atrasados. Não tem uma obra de mobilidade iniciada. Natal é a única que não começou. A sociedade e o setor empresarial deveriam cobrar da prefeitura e do governo o andamento dessas obras. A situação é preocupante, é preciso parar de reclamar e agir.
Por que existe essa morosidade?
Por incompetência. Faltam projetos, prioridades, visão administrativa. É isso. Não há outro motivo. Com a retomada dos trabalhos na Assembleia Legislativa, vamos fazer uma audiência pública para tratar do assunto.
Qual a sua opinião sobre a escolha da prefeita de Mossoró, Fafá Rosado (DEM), para ocupar a vaga que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) tem a prerrogativa de indicar no Tribunal de Contas do Estado?
Lamentavelmente, se repete o padrão de escolher conselheiro do Tribunal de Contas do Estado pelo critério consanguíneo. Existem vários que foram escolhidos por ser parentes de A ou de B, que tinha essa prerrogativa num determinado momento. Eu acho lamentável. Um órgão importante de controle, fiscalização e acompanhamento dos gastos públicos ter seus conselheiros escolhidos desta maneira. Ela está usando a máquina pública para atingir seus objetivos políticos eleitoreiros. Isso é lamentável. Espero que a sociedade reaja, principalmente a população de Mossoró.
Edição de domingo, 19 de fevereiro de 2012 Allan Darlyson Diário de Natal
Pré-candidato à prefeitura de Natal, o deputado estadual Fernando Mineiro (PT) descartou, em entrevista a'O Poti/Diário de Natal, a possibilidade de união dos partidos que fazem oposição à prefeita Micarla de Sousa (PV) e à governadora Rosalba Ciarlini (DEM) no primeiro turno das eleições deste ano. Segundo ele, a composição ficará para a segunda etapa do pleito. O parlamentar também frisou que não existe possibilidade de desistir da candidatura num acordo para viabilizar o nome da deputada federal Fátima Bezerra (PT) como candidata ao Senado em 2014. Durante a entrevista, Mineiro comentou também a trajetória do PT, as obras de mobilidade para a Copa de 2014, a onda de insegurança que paira sobre Natal e a indicação da prefeita de Mossoró, Fafá Rosado (DEM), para o Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Carlos Santos/DN/D.A Press |
Nós estamos trabalhando a valorização do partido. Estamos fazendo isso de forma interna, tendo em vista que a campanha externa só começa depois de junho. Estamos mobilizando o PT nas quatro Zonas de Natal, nas categorias e temos feito debates em torno de vários temas de interesse da sociedade com vários setores, desde as favelas até as categorias trabalhistas. Estamos dialogando com os partidos da base da presidente Dilma Rousseff (PT) que são oposição ao governo estadual e ao municipal. A definição se vamos sair só, ou coligados, só em junho, com as convenções.
O senhor iniciou recentemente o diálogo com o PSD, do vice-governador Robinson Faria. As conversas estão adiantadas?
Conversamos com o PSD, o PSB, o PCdoB. Temos conversado. São partidos que ainda não anunciaram suas candidaturas. Respeitamos todas as candidaturas colocadas. Queremos fazer um debate qualificado, de propostas e programas para a cidade. Vamos tentar formar alianças com esses partidos da base que são oposição em nível estadual e municipal. Nós iniciamos as conversas. Mas, definição, só em junho.
A candidatura é irreversível ou ainda existe possibilidade de união das oposições em torno de uma só candidatura que não seja a sua?
Não há possibilidade de composição, de unidade dos partidos da base no primeiro turno. A eleição ocorre em dois turnos. Acho que vai ser bom para a sociedade o lançamento de várias candidaturas. Até porque a base nacional aqui tem característica muito específica: estar aliado em Brasília e não estar aliado aqui. Então, vamos discutir aliança em si no segundo turno. No primeiro, haverá a disputa de projetos.
Esse esfacelamento no primeiro turno não pode enfraquecer as oposições com vistas à disputa eleitoral de 2014?
Não, porque cada eleição é uma eleição. Quem achar que a eleição estadual é reflexo da municipal está equivocado. Cada eleição tem uma dinâmica própria. Evidentemente que o fortalecimento do partido numa eleição tem implicação em outra. Por isso, nós (o PT) queremos nos fortalecer em 2012 para termos uma atitude mais ativa em 2014. A necessidade de fortalecimento do PT nos coloca com a legitimidade para termos nossa candidatura em Natal este ano.
O PT desistiria da candidatura própria se houvesse um compromisso dos partidos aliados com a candidatura da deputada federal Fátima Bezerra ao Senado em 2014? No caso, poderia trocar sua candidatura pela viabilização da dela?
Possibilidade zero. Não faço política num processo de troca. Faço política com afinidades programáticas. Possibilidade zero de ter esse tipo de acordo.
O PT comemorou 32 anos este mês. Qual o saldo desse período de história?
O saldo foi positivo. Se colocarmos na balança os erros e os acertos, teremos muito mais acertos do que erros. Lógico que temos muito o que melhorar, avançar. Mas a contribuição que o PT tem dado ao Brasil nas últimas décadas é importantíssima. Até os adversários mais ferrenhos são obrigado a reconhecer a importância do partido para a história contemporânea do país. Trouxe transformações, avanços e mudanças, quando chegou ao governo central, com um conjunto de partidos em aliança. Faço um balanço positivo. Nós petistas temos muito do que nos orgulhar dessa trajetória. As dificuldades foram muito pequenas.
As concessões e as alianças que o PT fez no decorrer da sua história prejudicaram a imagem diante da sociedade?
As concepções, os princípios e as visões do PT mudaram. Devido à toda fragilidade política do Brasil, um partido isoladamente não tem condições de implantar o seu programa. É preciso fazer um governo de composição. E um governo de composição é um governo de contradições, com disputas internas. Mas, no geral, o resultado da política de alianças foi positivo para o Brasil, haja vista as transformações que aconteceram e estão acontecendo ainda, com o combate às desigualdades, a retomada do desenvolvimento com sustentabilidade, a inclusão do país no cenário internacional, um conjunto de posições que fizeram o sucesso do governo do Partido dos Trabalhadores.
O PT construiu sua história combatendo fervorosamente as privatizações. No entanto, no governo Dilma Rousseff, o partido tem adotado um modelo de concessões, muito similar ao que foi praticado no governo tucano. A adoção desse modelo é o reconhecimento de que no passado o partido errou?
O governo tucano não fez concessões. Fez privatizações. Entregou o patrimônio brasileiro nas áreas estratégicas de desenvolvimento à iniciativa privada. Por exemplo, a área de mineração. O governo da presidenta Dilma tem feito um modelo de concessões diferente das privatizações. Não tem nenhum patrimônio entregue às empresas privadas. Há uma concessão de um período de exploração. Então não há nenhuma relação. Talvez por esperteza, alguns setores da sociedade querem colocar as privatizações do tucanato e as concessões do governo Dilma em pé de igualdade. Mas não há nenhuma relação.
Mas o termo privatização ainda apavora o PT?
O PT tem uma postura totalmente contrária à entrega do patrimônio público. No governo do PT, não existe a atitude que houve no governo tucano de entregar nosso patrimônio a preço de banana. Isso não haverá. Não é questão de apavoramento ou não. É uma posição política. Entendemos que o patrimônio brasileiro tem um papel importante para o desenvolvimento nacional. O que criticamos do governo passado foi o enfraquecimento do estado brasileiro diante do desenvolvimento do país. O que estamos assistindo no governo do PT e aliados é o fortalecimento do Estado. São posições totalmente diferentes.
O governo Lula foi recordista em escândalos de corrupção e o da presidenta Dilma já protagonizou várias irregularidades, provocando inclusive a substituição de vários ministros. Como o senhor avalia a ligação do partido com os atos de improbidade?
A corrupção é uma questão endêmica no estado brasileiro e vem sendo combatida. Tanto foi combatida no governo do presidente Lula, com o fortalecimento das instituições e órgãos de controle, como é combatida no governo Dilma. Tantas vezes quantos surgirem casos de corrupção serão combatidos dentro das formas e parâmetros. O governo tem uma postura muito clara em relação a isso.
O presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, disse, em entrevista a'O Poti/Diário de Natal, na semana passada, que a Casa é o "carro de som, é a voz do povo". O senhor concorda com essa afirmação?
O poder legislativo do Brasil, incluindo a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, tem muito ainda o que fazer para atender às demandas da sociedade. Mas eu prefiro a Assembleia Legislativa do jeito que temos do que um estado sem ela. É preferível funcionar com a precariedade e as deficiências que tem do que não termos o poder legislativo. A Assembleia tem feito esforços. Os deputados têm desenvolvido seus papeis na sociedade. Agora, a Assembleia não é uma ilha, é um reflexo da sociedade. Nenhum de nós chegou aqui por acaso, foi por meio do voto. Eu entendo dessa maneira. Acho que o legislativo vai evoluir com a participação da sociedade. Por enquanto, existe uma postura do eleitor de votar no seu representante e deixar para lá, sem acompanhar, cobrar, fiscalizar. Se perguntarmos hoje, a maioria do eleitorado não sabe em quem votou nas eleições passadas. Temos uma fragilidade política. A Assembleia reflete isso.
Em relação ao Executivo, a população varia muito ao avaliar os governos. Existem uns bem avaliados, outros, mal. Mas o legislativo sempre é telhado de vidro. Deputados e vereadores levam uma grande carga negativa. O que fazer para mudar isso?
Quando a sociedade acompanhar mais o cotidiano da vida das instituições. Temos uma fragilidade institucional que se reflete no Executivo, no legislativo e no judiciário. No legislativo, há uma maior visibilidade, está mais em contato com a população. Talvez por isso receba a carga mais negativa de opiniões. Mas só vai mudar o legislativo quando mudar o Executivo e também o judiciário. Não vejo possibilidade de haver uma mudança sem os demais poderes acompanharem. É preciso haver uma ação mais positiva da sociedade na política. O grau de participação ainda é muito baixo. Isso reflete na escolha dos nossos representantes. Por mais que eu tenha razões para achar que não mudaremos a curto prazo o sistema político brasileiro, não posso abandonar a ideia de uma reforma política para valer. Acredito que o atual sistema não condiz com as demandas da sociedade. Existe a necessidade de uma reforma estrutural na política brasileira, para mudar inclusive o papel do legislativo e das instituições.
Como fazer para essa reforma política ir à frente?
A reforma política depende do Congresso Nacional. Mas, o CN não vai fazer por si só uma reforma política que modifique o atual sistema. Então temos um problema. Se não temos pressão da sociedade, não haverá uma reforma que atenda suas expectativas. Então, se deixar só para o Congresso não haverá reforma à altura dos interesses da sociedade. Enquanto não houver essa pressão, não teremos uma reforma que avance.
Natal vive hoje uma onda de violência semelhante ao que ocorre nas grandes capitais do país. Como o senhor avalia esse momento e as ações do governo para coibir o avanço dessa prática no RN?
Eu acho que a questão da insegurança é nacional. No geral, há uma queda ou estabilização dos índices de violência nos últimos dez anos. Por outro lado, há uma distribuição dos índices pelo Brasil. Há um deslocamento dos grandes centros para as demais regiões e interiores. É um fenômeno que vem ocorrendo. Eu defendo que o enfrentamento da questão da violência seja combatida com planejamento estratégico para curto, médio e longo prazo. Deve haver uma soma de esforços do governo estadual com União e gestões municipais, que também têm um papel importante nesse aspecto. É preciso haver uma ação articulada. Não vejo do atual governo nenhuma ação efetiva para conter a violência. A reação do governo Rosalba foi dizer que vai colocar 1.200 policiais nas ruasde Natal. E os demais municípios? E a estruturação? No meu ponto de vista, falta um projeto. Não vejo investimentos em infraestrutura, tecnologia, informação, contratação de pessoal. Falta uma atitude mais efetiva do governo para combater a insegurança. Falta a gestão entender o papel do estado nesta área.
Em suas reuniões pelos bairros, quais as principais reivindicações e queixas da população que o senhor tem encontrado?
Há um sentimento muito forte de desilusão com a gestão. Micarla foi eleita com grande expectativa de renovação, de um novo modelo. Então, existe esse sentimento em todas as áreas, independente de classe e renda. Há uma desilusão com a gestão municipal. Então, a partir daí vem as reclamações de saúde, educação, mobilidade. Há um sentimento de abandono, existe uma orfandade administrativa na gestão municipal. A deficiência abrange todas as áreas administrativas. Por isso, o trabalho mais importante no processo eleitoral é ter um novo modelo político e administrativo para a cidade.
Qual é o modelo que o senhor pretende implantar se eleito prefeito de Natal?
Meu projeto é composto de vários aspectos, que vão desde a modernização e reestruturação da máquina pública até a reorganização das áreas administrativas. Entram, também, a discussão da área urbana da cidade, as atividadeseconômicas, a sustentabilidade e o papel do município em diversos setores. A infraestrutura e a mobilidade urbana precisam de um projeto. O município também precisa ter atenção especial em relação à Zona Norte, que é a região que mais cresce. É preciso fazer um projeto específico para a região. Tem uma série de questões que estamos conversando e dialogando com diversos setores.
Na área de mobilidade, Natal poderá dar um grande salto com as obras viabilizadas por causa da realização da Copa de 2014. Qual a avaliação que o senhor faz sobre o ritmo de trabalho da prefeitura e do governo neste sentido?
A situação é preocupante. Desde que se iniciou esse debate sobre as questões da Copa, tenho dito que é preciso separar a questão dos jogos das obras de mobilidade. Sou a favor da Copa porque possibilita, se existir uma gestão eficiente do município e do estado, a realização de obras de infraestrutura. Já tenho dito há tempo que, para a Copa ocorrer em Natal não precisa das obras de mobilidade. Os governos estãomuito atrasados. Não tem uma obra de mobilidade iniciada. Natal é a única que não começou. A sociedade e o setor empresarial deveriam cobrar da prefeitura e do governo o andamento dessas obras. A situação é preocupante, é preciso parar de reclamar e agir.
Por que existe essa morosidade?
Por incompetência. Faltam projetos, prioridades, visão administrativa. É isso. Não há outro motivo. Com a retomada dos trabalhos na Assembleia Legislativa, vamos fazer uma audiência pública para tratar do assunto.
Qual a sua opinião sobre a escolha da prefeita de Mossoró, Fafá Rosado (DEM), para ocupar a vaga que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) tem a prerrogativa de indicar no Tribunal de Contas do Estado?
Lamentavelmente, se repete o padrão de escolher conselheiro do Tribunal de Contas do Estado pelo critério consanguíneo. Existem vários que foram escolhidos por ser parentes de A ou de B, que tinha essa prerrogativa num determinado momento. Eu acho lamentável. Um órgão importante de controle, fiscalização e acompanhamento dos gastos públicos ter seus conselheiros escolhidos desta maneira. Ela está usando a máquina pública para atingir seus objetivos políticos eleitoreiros. Isso é lamentável. Espero que a sociedade reaja, principalmente a população de Mossoró.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Artigo: PT e as candidaturas de Mineiro e Josivan
Contorcionismos verbais e argumentos cavilosos fazem parte da disputa política. São recursos tão comuns. E não dá para querer, como pregam os moralistas de plantão, que as regras da vida privada sejam as mesmas dessa conflituosa e excitante dimensão da vida social moderna. Há uma, como direi?, uma moralidade que é específica da disputa política. Maquiavel, para não citarmos Weber, foi o primeiro a apreender, com genialidade, essa lógica do campo.
Por que o intróito acima? Ora, porque, nestas plagas, gente muito sabida está a mobilizar argumentos cavilosos para dificultar as candidaturas próprias do PT, particularmente em Natal e Mossoró. Dizem-nos, os espertos, que é necessário manter “unida”, aqui, a “base aliada” que dá sustentação à Presidente Dilma.
Trata-se de argumento sem sustentação política, além de um atentado à lógica mais elementar. A “base aliada” não é um “bloco”. Nem mesmo uma “aliança”. Trata-se de uma coalizão governamental. Construída, não sem fissuras, em torno de pontos mínimos consensuados a respeito da condução do país. Foi assim com FHC, com Lula e continuará a sê-lo com Dilma. São os limites do nosso hibridismo institucional, consubstanciado no que se convencionou denominar “presidencialismo de coalizão”. Sem isso, sem essa costura, sejamos honestos, não é possível governar o país. Por isso mesmo, é nada mais do que demonstração de responsabilidade política articular, costurar com paciência até, essa coalizão. Mas isso não significa que se deva encará-la como se fora um “bloco de poder”. Não é, nunca foi…
A “base aliada” é uma coalizão assentada em uma unidade política tensa e marcada por intensas disputas. Nada mais esperado, diga-se de passagem. Cada um dos atores detém o seu próprio projeto político (ou de poder, vá lá!). E buscam garantir, como podem, o alargamento dos seus “espaços”. Até aí, tudo normal. A não ser para as normalistas, se que estas ainda existem…
Pois bem, as eleições municipais não podem (e nem devem) traduzir a lógica da disputa federal. Em primeiro lugar, porque nelas não está em jogo a sustentação parlamentar da Presidente Dilma. Ou seja, o Governo Dilma não sairá mais ou menos fortalecido das eleições municipais de 2012. Os partidos que compõem a “base”, sim, mas aí é outra história. Em segundo lugar, as eleições municipais são espaços fundamentais para a disputa de projetos políticos em torno das gestões locais. Trata-se, portanto, de um momento privilegiado para a explicitação dos projetos específicos de cada ator político. Em terceiro lugar, dado que as pessoas, como não cansam de nos lembrar os cansativos seguidores do Conselheiro Acácio, “vivem localmente”, a disputa substancial destes tempos se dá aqui, no chão local. A conseqüência é que a afirmação de posturas diferenciadas nos espaços locais passa a cumprir um papel estratégico na construção sócio-política de qualquer projeto político que tenha pretensão de disputa mais geral (nacional).
O que eu estou afirmando é que, nas disputas gerais (governadores, deputados, senadores e presidente), os elementos locais dos projetos em disputa são continuamente mobilizados. Ora, ora, quem não lembra que o PSDB erige em vitrine sua gestão estadual paulista? E que as gestões municipais petistas são sempre colocadas como vidraças?
Não, não está em jogo a continuidade da base aliada nas próximas eleições municipais. Para o PT, a subordinação a esse argumento caviloso pode se constituir em um inestimável prejuízo político. Um prejuízo de longo prazo, claro! De imediato, quando o acesso a postos em máquinas locais é o que parece estar no centro da disputa, essa perda não aparece muito claramente. Mas, no médio e longo prazo, tratar-se-á de um grande desastre político.
Os companheiros petistas deveriam escolher alguns dos seus dirigentes para analisar as posturas da Social-democracia alemã e do trabalhismo inglês no que diz respeito às disputas dos postos locais e regionais. Nesse chão, ensinaram-nos os políticos europeus, é que se constrói as bases para as disputas nacionais.
No Rio Grande do Norte, após ter participado dos Governos Dilma e Carlos Eduardo (PSB e PDT), por que o PT não deve se aliar eleitoralmente, já no primeiro turno, a candidaturas do PDT e PSB? Ora, porque ao fazer isso se inviabiliza enquanto ator político cuja atuação é balizada por um conjunto de proposições substantivas sobre as questões que afetam concretamente a vida das pessoas (saúde, meio ambiente, transportes, assistência social, segurança pública, cultura, lazer, etc.). “Ah, mas iremos contribuir com os projetos de governo dos nossos aliados!”, já escuto a objeção vívida de alguns. Eis aí um prejuízo sem tamanho. Mais que isso: um haraquiri político! Já imaginou fortalecer com proposições substantivas que não as tem (por impossibilidade política, não técnica, diga-se de passagem).
Ora, ora, quando falamos em projetos em disputa não estamos a discorrer sobre “soluções técnicas” para problemas locais. Uma máquina azeitada, com grana para comprar boas consultorias, terá material de sobra. Mas, creiam-me!, com essas “propostas de gaveta” não se faz disputa política, mas marketing eleitoral. Projeto articula proposição, prática e coerência. Ou seja, quem fala tem ter coerência com o que fez antes.
O Professor Josivan tem cara de um projeto, no sentido largo do termo, para Mossoró. Foi um bom reitor e elevou a UFERSA ao lugar de destaque que a IES ocupa hoje Nordeste do Brasil. Torpedear (a partir de bases torpes e interesses menores) a sua candidatura é um desserviço ao PT. Do ponto de vista da disputa política é uma postura de abstenção. Sem rodeios, a candidatura de Josivan é uma das maiores oportunidades oferecidas pela história para a visibilidade de um projeto político petista não apenas em Mossoró, mas em todo o Oeste do Rio Grande do Norte.
Em Natal, a candidatura do Deputado Fernando Mineiro é mais importante ainda. Trata-se de reafirmar valores e posições que jamais serão abordados com o apoio e a participação em outros projetos políticos. Mineiro é cara do PT, para o bem e para o mal. Para o bem, porque é fundador da agremiação e a representou, com competência nos legislativos municipal e estadual. Ainda para o bem, porque é um ator que alia tino político com competência técnica. Não deixa de ser curioso que os ataques que vez ou outro são lançados por esse ou aquele setor da imprensa local e do próprio partido ao Deputado sejam alicerçados em sua personalidade, não na sua atuação política. “Mineiro é intransigente!”, dizem uns. Vejam só! Mas, Mineiro é um dos parlamentares que mais negocia projetos de interesse público, não é?. Senta com secretários, pessoal do judiciário e não poucos sindicalistas. E quando o faz não é para salamaleques, mas para articular resultados que se traduzam em avanços do espaço público. Esse tipo de prática, deixem-me ser professora, é boa política. Então, por aí, não dá para acertar alvo algum. E “pelo mal”? Ora, mesmo nesse item não deixa de ser algo virtuoso o déficit da candidatura Mineiro. Pois, Mineiro é engajado demais com o PT. Mas, por isso mesmo, pelo seu engajamento, é que ele pode potencializar positivamente as boas experiências de gestões municipais petistas do Brasil afora.
As duas candidaturas (Mineiro e Josivan) alavancam politicamente o projeto político do PT no Rio Grande do Norte. Não sou expert em pesquisa eleitoral, não falarei das suas potencialidades nesse campo, mas não dá para subordinar sempre o político ao eleitoral. Até porque, no final, quem faz isso termina por sofrer acachapantes derrotas nos dois campos.
Por Edmilson Lopes
Fonte: http://blogdoedmilsonlopes.blogspot.com
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Deputada Fátima Bezerra participa da comemoração dos 32 anos do PT
Nessa quinta e sexta-feira a deputada Fátima Bezerra participou da reunião da Executiva Nacional, do Encontro Nacional de prefeito(as) e deputados(as) estaduais do PT, e do ato político que comemorou os 32 anos de fundação do Partido.
O ato político foi coordenado pelo presidente do Partido dos Trabalhadores, Ruy Falcão, e contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff, de ex-presidentes da sigla, ministros, senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, militantes, além de diversas lideranças representando os partidos aliados.
“Foi uma das comemorações de aniversário de PT mais emocionantes de que participei. O PT sai fortalecido, animado, para junto com os partidos aliados participar da disputa político-eleitoral pelo Brasil afora”, afirmou Fátima Bezerra, destacando ainda momentos do Ato político que emocionaram a todos os presentes, como a carta enviada pelo ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a homenagem prestada ao primeiro filiado do Partido, Apolônio Carvalho, através da sua viúva, Renée de Carvalho.
A presidenta Dilma Rousseff foi saudada com o entusiasmo da militância que cantava “olê, olê, olá, Dilma, Dilma”. "Este é também um governo do PT, principal partido de sustentação e por isso grande responsável pelo sucesso e pelos eventuais insucessos do governo", disse a presidente. Em sua fala, a presidenta destacou ainda que “cada encontro com a militância do PT é também um encontro com as lutas do povo brasileiro”.
Após a comemoração de Aniversário do PT, Fátima retornou ao RN. Compromissos assumidos em Natal e na próxima semana em Brasília, impediram que a deputada aceitasse o convite da Secretaria de Políticas das Mulheres da Presidência da República, para compor a comitiva brasileira que participará da 51ª sessão do Comitê para Eliminação da Discriminação contra a Mulher (Comitê CEDAW), em Genebra.
Na manhã da próxima terça-feira (14/02), a deputada vai à Brasília, e na quinta, retornará ao Estado, onde passará o carnaval.
Com informações do Portal do PT
Núcleo do PT Pajuçara se reúne para discutir Seminário sobre Natal
Nesta terça-feira, 14, ocorreu Reunião Ordinária do Núcleo de Pajuçara. O objetivo da reunião foi planejar o Seminário do Núcleo do PT de Pajuçara, que ocorrerá dia 03 próximo, das 15h às 18h, na Área de Lazer do Colégio Absoluto, no bairro.
O Seminário é destinado a toda a comunidade que reside no local e tem como objetivo discutir os problemas enfrentados pela população visando encontrar as melhores soluções possíveis.
“O Seminário será de suma importância porque vai tratar da problemática do bairro. Irá trazer à tona temas muito relevantes como Saúde, Educação, Saneamento Básico, Drenagem entre outros”, ressalta Jeferson Andrade, que esteve presente na reunião e é vice- presidente do Conselho Comunitário do Jardim Brasil).
Na ocasião também estiveram presidentes muitos coordenadores do Núcleo de pajuçara como: Professor Nildo, Marla Vanessa, Vilma Aparecida, Anderson Gomes, Lucilene Aparecida e Israel Rodrigues.
O Seminário contará ainda com a presença do pré-candidato a prefeito de Natal e deputado Fernando Mineiro (PT), que debaterá junto à comunidade, pensando sob as perspectivas e proposições que embasarão o programa de governo do PT para Natal.
Fonte: Assessoria do Mandato
PT de Natal reafirma pré-candidatura de Mineiro à prefeitura de Natal
PT de Natal reafirma pré-candidatura de Mineiro à prefeitura de Natal
Na última sexta-feira (10), terminou o prazo de registro de candidaturas à prefeitura de Natal, pelo PT. O deputado estadual Fernando Mineiro foi o único a apresentar seu nome para concorrer à candidatura majoritária do pleito de 2012, sendo assim, não haverá a necessidade de ocorrer prévias eleitorais em Natal.
Para validar a pré-candidatura de Mineiro, era necessário a assinatura de pelo menos 10% dos filiados que votaram no último PED (Processo de Eleição Direta), na capital potiguar, entretanto, o número de assinaturas que chegaram a Comissão Executiva Estadual foi cinco vezes maior que o necessário.
A democracia interna é uma das grandes marcas do Partido dos Trabalhadores, sendo o único partido no Brasil a eleger seus dirigentes por voto direto, bem como é o mais eficaz na mobilização de sua militância para a escolha de candidatos às eleições, seja em âmbito nacional, estadual ou municipal. Em Natal, não é diferente, ainda no ano de 2011, em uma assembleia do diretório municipal foi decidido que o PT de Natal teria candidato próprio à prefeitura nas eleições de 2012. A partir deste momento, o deputado estadual Fernando Mineiro colocou seu nome a disposição do PT e vem construindo sua candidatura.
O Partido dos Trabalhadores tem calendário eleitoral próprio, além de normas que promovem a participação política e estabelecem regras para as candidaturas. Temos como exemplo, o prazo regimental de apoio de candidaturas de outros partidos, dentro do PT de Natal, se encerrou no último dia 13 de janeiro. Na ocasião, nenhum filiado apresentou nomes para que o PT apoiasse candidaturas de outros partidos.
O presidente do PT de Natal, Fernando Lucena, explica que o PT busca alianças com outros partidos, mas apenas para a coligação ou para a vaga de vice-prefeito. “Vamos procurar os partidos do campo progressistas e que são aliados históricos como o PCdoB, o PDT e o PSB. Não abriremos mão da candidatura de Mineiro à prefeitura”. Já Eraldo Paiva, presidente do diretório estadual também está buscando alianças com outros partidos que sejam da base aliada do PT em âmbito nacional e que façam oposição ao atual governo do estado.
Att,
Rosa Moura – (84) 8854 6215 / (84) 3201 1304
Assessora de Comunicação PT-RN
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