Essa é a história de Melayne Macedo, coordenadora do DCE da UFRN, participante de manifestações políticas desde que tinha 14 anos.
Por Lara Paiva
Fonte no Minuto.com
São poucas as mulheres que têm a coragem de ingressar em diversos movimentos sociais, é por isso que nesta quinta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, o Nominuto vai destacar o caso da curitibana Melayne Macedo. Ela é estudante de Ciências Sociais, coordenadora do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e participante da Marcha Mundial das Mulheres.
Além disso, Melayne participou de diversos movimentos políticos que aconteceram em Natal nos últimos meses. Porém, a história dela nas manifestações sociais não começou agora. Aos 14 anos, quando ainda morava em Curitiba, ela começou a participar do Movimento Popular da Saúde, um conselho de usuários da Unidade Básica de Saúde (UBS) que ajuda a definir, junto com o órgão, como será a distribuição dos recursos recebidos.
A partir daí, Melayne participou da Central de Movimentos Populares e conheceu outras manifestações sociais da cidade. No entanto, ela saiu da cidade para ingressar na UFRN. “Quando entrei na Universidade, eu pensei que não ia mais participar de movimentos populares, porque eu achava que já tinha dado a minha contribuição a eles”, disse Melayne Macedo.
A estudante de Ciências Sociais explicou que o motivo de sua vinda a Natal foi para estudar cultura popular, porque ela era bastante fã do folclorista Luís da Câmara Cascudo. “Depois que comecei a realizar um estudo mais aprofundado sobre Câmara Cascudo e soube de sua visão política, eu desisti de estudar cultura popular”, comenta.
Ela disse que depois que ingressou no DCE, agora quer estudar antropologia política. “Com essa minha experiência no DCE, eu vi a necessidade de conhecer a realidade da educação brasileira”, explica.
Além disso, Melayne participou de diversos movimentos políticos que aconteceram em Natal nos últimos meses. Porém, a história dela nas manifestações sociais não começou agora. Aos 14 anos, quando ainda morava em Curitiba, ela começou a participar do Movimento Popular da Saúde, um conselho de usuários da Unidade Básica de Saúde (UBS) que ajuda a definir, junto com o órgão, como será a distribuição dos recursos recebidos.
A partir daí, Melayne participou da Central de Movimentos Populares e conheceu outras manifestações sociais da cidade. No entanto, ela saiu da cidade para ingressar na UFRN. “Quando entrei na Universidade, eu pensei que não ia mais participar de movimentos populares, porque eu achava que já tinha dado a minha contribuição a eles”, disse Melayne Macedo.
A estudante de Ciências Sociais explicou que o motivo de sua vinda a Natal foi para estudar cultura popular, porque ela era bastante fã do folclorista Luís da Câmara Cascudo. “Depois que comecei a realizar um estudo mais aprofundado sobre Câmara Cascudo e soube de sua visão política, eu desisti de estudar cultura popular”, comenta.
Ela disse que depois que ingressou no DCE, agora quer estudar antropologia política. “Com essa minha experiência no DCE, eu vi a necessidade de conhecer a realidade da educação brasileira”, explica.
Lara Paiva
Melayne Macedo, coordenadora do DCE-UFRN
Macedo fala que o seu foco de pesquisa é estudar a exclusão dos alunos vindos da instituição pública. A coordenadora do DCE acredita que medidas como o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) ajudaram na reestruturação das instituições de nível superior.
Para Melayne Macedo, esse tipo de programa fez com que o perfil dos estudantes das universidades tenha mudado e que estamos no período de transição. Mas, ela também não descarta a possibilidade em realizar estudos na área rural. “A gente tem um grande débito com o Brasil Rural”, lamenta.
Melayne não acredita que os movimentos sociais estejam fracos, porque estes são inconstantes e isso faz com que eles se renovem sempre. “Todo o movimento tem os seus altos e baixos. O mundo está passando por uma reconfiguração das manifestações através das mídias sociais”, explica.
Para ela, a importância tanto do DCE, quanto dos Centros Acadêmicos, para a sociedade é que eles são uma forma de ferramenta para criar melhorias tanto para os cidadãos e, principalmente, para as universidades.
Melayne acredita que a importância do Dia Internacional das Mulheres é uma forma das pessoas lembrarem-se das lutas que outras mulheres já passaram contra o machismo. Além disso, o dia é uma forma de comemorar a auto-organização da mulher, visto que elas estejam atuando em vários lugares, desde uma grande firma até um sindicato.
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