segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Fátima se solidariza com mobilização de jornalistas do RN por melhores salários
A deputada Fátima Bezerra se solidarizou à mobilização dos jornalistas do Rio Grande do Norte que estão na luta por um reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Fátima ressaltou os baixos salários desses profissionais. “Os jornalistas do meu Estado, o Rio Grande Norte, infelizmente recebem o mais baixo salário da categoria no País, apenas 900 reais. Diante desse quadro, os jornalistas estão mais uma vez em campanha salarial, lutando tanto por melhoria salarial, por melhores condições de trabalho.”
Fátima disse esperar que empresários e jornalistas cheguem a um entendimento o mais rápido possível. “Quero mais uma vez reiterar o nosso apelo para que as empresas de comunicação cheguem a um acordo e que, de fato, possam tirar os jornalistas do Rio Grande do Norte desse patamar de receberem hoje infelizmente os mais baixos salários da categoria de jornalistas no nosso País. Os jornalistas continuam mobilizados, repito, lutando. Daí a nossa expectativa para que os empresários da comunicação cheguem a um acordo a fim de melhorar os salários e as condições de trabalho desses profissionais. Profissionais, todos sabemos, enfrentam forte estresse, trabalham sob pressão do horário de fechamento dos meios de comunicação, muitas vezes com até 12 horas de trabalho diário.”, ressaltou a deputada.
Outro ponto de destaque no discurso da deputada foi a necessidade de aprovação de projeto de lei na Câmara dos Deputados que regulamenta a contratação de jornalistas profissionais na administração pública. “Importante passo para a valorização profissional dos jornalistas é a necessidade de esta Casa aprovar projetos de lei, como o do companheiro deputado Paulo Pimenta, o qual disciplina a admissão de jornalistas profissionais no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal. Quero inclusive saudar o companheiro deputado estadual do PT, Fernando Mineiro, e parabenizar a Assembleia Legislativa do meu Estado, Rio Grande do Norte, que aprovou iniciativa semelhante”.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Vox Populi: Dilma dispara e tem 26 pontos de vantagem
O Instituto Vox Populi, junto com o portal iG e a emissora Band, divulgou hoje a primeira pesquisa diária (tracking) para as eleições presidenciais de 2010. A candidata Dilma Rousseff está com 51% das intenções de voto e, com larga vantagem, supera José Serra (29%) e Marina Silva (9%). Nesse cenário, Dilma venceria a eleição no primeiro turno.
Em queda livre, o candidato de oposição apresenta o índice mais baixo nas pesquisas na campanha presidencial.
Foram ouvidas 2.000 pessoas. Os outros candidatos alcançaram 1% das intenções. Os votos brancos e nulos somaram 4%, os indecisos, 11%. A margem de erro do tracking é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos.
O Vox Populi vai divulgar os resultados diariamente até 3 de outubro. "O tracking Vox/Band/iG conta com 2.000 entrevistas, sendo que um quarto dessa amostra é renovada diariamente. Essa renovação permite identificar rapidamente as tendências de evolução das intenções de voto", explica a notícia do portal iG.
No tracking espontâneo, no qual os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados, Dilma tem 41% das intenções de voto, enquanto Serra aparece com 19%. Marina, nesse caso, tem 6%. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda é citado por 2% dos entrevistados. Brancos e nulos somaram 4%, não souberam ou não responderam 11%.
Fonte: www.dilma13.com.br
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Comitê de Mulheres
Na próxima quarta-feira, 1º/09, o Comitê de Mulheres da Coligação Vitória do Povo realiza uma importante atividade, com o lançamento da Caravana das Mulheres, no bairro da Cidade da Esperança. O evento vai contar com a participação de aproximadamente 400 mulheres e com a presença dos candidatos Iberê 40, Hugo 131 e Vilma 400. A atividade está prevista para iniciar às 19h, no salão Paroquial da Igreja Nossa Senhora da Esperança, rua Adolfo Gordo, próximo à Central do Trabalhador, com grande mobilização no bairro.
Já no dia 8 de setembro, a caminhada será realizada no bairro do Alecrim. A concentração será no relógio do Alecrim e a caminhada vai até o bairro das Quintas, com a presença da candidata ao Senado, Vilma 400 e o deputado federal, Hugo 131.
Mais informações:
Amélia Freire - 8872-5729
Jucyana - 9918-9361
Preta - 8712-7516
Teresa - 9988-3094
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Dilma Rousseff (PT) lidera a preferência do eleitorado no Rio Grande do Norte
A pesquisa Ibope/Sinduscon mostrou que a presidenciável Dilma Rousseff (PT) lidera a preferência do eleitorado no Rio Grande do Norte com 61%. Em segundo lugar está José Serra (PSDB) com 22%.
A senadora Marina Silva (PV) esta´com 7%. Os candidatos Plínio Sampaio (PSOL), Rui Costa (PCO), Zé Maria (PSTU) e Ivan Pinheiro (PCB) não pontuaram. Brancos e nulos somaram 5% e indecisos 4%.
No comparativo com a pesquisa Ibope/InterTV Cabugi a petista aumentou 7 pontos percentuais. José Serra caiu 7 pontos percentuais. O desempenho da candidata Marina Silva também baixou, dessa vez 2 pontos percentuais.
A pesquisa Ibope/Sinduscon mostrou que Dilma Rousseff tem 74% do eleitorado de Iberê Ferreira e 63% dos votos citados para Rosalba Ciarlini.
José Serra foi citado por 18% do eleitorado de Iberê Ferreira e por 26% do eleitorado de Rosalba Ciarlini.
Fonte: Tribuna do Norte
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Dilma ganha com folga eleição no RN
O Ipespe aponta que a candidata do PT teria 59% da preferência dos eleitores norte-rio-grandenses.
A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, tem 59% das intenções de voto na pesquisa estimulada do Ipespe. José Serra (PSDB) aparece em segundo lugar, com 21% das preferências, e Marina Silva (PV) está com 5% das citações do eleitor norte-rio-grandense.
Os demais candidatos na corrida presidencial não pontuaram, brancos e nulos somaram 4% e 11% não souberam responder.
A pesquisa do Ipespe foi realizada entre os dias 25 e 27 de agosto e registrada no TSE sob o número 26151/2010 e no TRE sob o número 23500/2010. O instituto ouviu 1.200 pessoas nas mesorregiões do Estado. A margem de erro é de 2,9%. A contratante foi a Rádio Natal Reis Magos (96 FM).
Governo Lula
De acordo com a pesquisa do Ipespe, 51% dos entrevistados consideram ótimo o governo do presidente Lula. Outros 36% dizem que é bom, 6% acham regular, 1% considera ruim, 2% acham péssimo e outros 2% não souberam responder.
Saiba mais
Carlos Eduardo empata com Rosalba na disputa em Natal
Pesquisa Ipespe ouviu 70% de eleitores no interior do RN
Garibaldi Filho e José Agripino lideram disputa para o Senado
Ipespe aponta Rosalba com 58% dos votos válidos e vitória no 1º turno
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
RN terá mais sete municípios com Banda Larga
No encerramento do Fórum Brasil Conectado o presidente da Telebras, Rogério Santana, anunciou nesta quinta-feira 26/agosto as primeiras 100 cidades que terão acesso à Internet rápida até dezembro de 2010, beneficiando mais de 14 milhões de pessoas.
Para a definição das cidades foram utilizados critérios como a existência de redes de fibra ótica, a proximidade de até 50 km com os POPs (pontos de presença), municípios com menor densidade de banda larga e com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), áreas urbanas pobres e densamente povoadas, além de áreas rurais e regiões remotas. áreas rurais e regiões remotas.
O valor cobrado pelo uso da internet rápida será de R$ 35 ao mês, com a possibilidade de haver redução (se houver redução de impostos). A velocidade mínima disponível será de 512 kbps. Segundo Rogério Santana a previsão para 2011 é de que mais 1.063 cidades serão atendidas e até o final de 2014 o processo será concluído em todo o país
O Rio Grande do Norte teve sete municípios incluídos:
•Assu (RN)
•Extremoz (RN)
•Lagoa d´Anta (RN)
•Nova Cruz (RN)
•Parnamirim (RN)
•Passa e Fica (RN)
•Santa Cruz (RN)
Como já existe acesso à Internet Répida em Natal e Mossoró, defendo um Plano Estadual de Banda Larga (PEBL) para que todos os potiguares sejam contemplados com esta importante política pública com as seguintes diretrizes:
- universalização dos serviços com qualidade, permitindo o acesso de todos à comunicação pela rede mundial de computadores. O acesso Internet no século XXI é como água, luz e telefone e deve ser garantido pelo estado a todos os cidadãos;
- modicidade tarifária e subvenção estatal, com incentivos fiscais estaduais por cinco anos, prorrogados por mais cinco , permitindo financiamento dos casos comprovadamente carentes e o acesso de todas as escolas estaduais;
- utilização de novas tecnologia de transmissão de dados , como a rede elétrica por exemplo;
- uma agenda de Pesquisa e Desenvolvimento tecnológico para o setor que inclua as universidades, CEFETS, centros de tecnologias e qualificação profissional;
O POVO FAZ HISTÓRIA
O POVO FAZ HISTÓRIA
Delúbio Soares (*)
A elite do Brasil é o seu povo”
Santiago Dantas
No momento em que o Brasil se reencontra com seu destino de grandeza e vive um dos melhores momentos da nacionalidade, com o resgate de sua auto-estima e a superação de problemas que afligiram nosso povo por séculos, é bom registrar algumas impressões sem o receio de parecer ufanista ou distante da realidade.
Poucos foram os povos que conseguiram realizar transições políticas tão radicais e mudanças sociais tão profundas sem traumas ou conflitos. O brasileiro é um deles. Para muito além do “homem cordial”, identificado pelo talento de um de nossos mais brilhantes intelectuais, Sérgio Buarque de Hollanda, meu companheiro na fundação do Partido dos Trabalhadores, existe, também, um homem cosmopolita e dotado de um humanismo invejável.
Onde povos se perderam em conflitos estéreis e tingiram de sangue suas histórias pátrias, nós nos reencontramos em concertações políticas, eleições democráticas, Assembléias Constituintes, transições pacíficas do autoritarismo para a democracia. Onde países perderam anos ou décadas envoltos em guerras civis, nós fomos construindo o futuro. Tivemos interregnos, é verdade. Purgamos ditaduras, suportamos presidentes sem voto, conhecemos a brutalidade de regimes de exceção. Mas o Brasil, em verdade, nunca saiu menor ou retrocedeu em sua história. Nem sempre por obra de governantes, com as honrosas exceções de praxe (Getúlio em seu governo democrático, JK em seu furacão desenvolvimentista e Lula no comando de uma revolução social e econômica que transformou a face do país), mas por ação do agente principal de nossa história: o brasileiro.
Fico a me perguntar em que outro recanto do mundo um povo abre os braços com tanto carinho e solidariedade recebe nossos irmãos judeus e árabes, japoneses e espanhóis, italianos e chineses, coreanos e russos, ucranianos e poloneses, e constrói esse país fraterno e pluralista? É raro. E, talvez, como no Brasil, em mais nenhum.
Qual país tem em sua formação racial componentes tão múltiplos, tão nobres, tão belos, onde fatores históricos uniram o colonizador europeu, o índio, o negro, o emigrante, e dessa junção de raças, credos, idiomas, culturas, surgiu um povo no qual os traços mais evidentes são a alegria, o talento, a garra, a bondade e um profundo sentimento de solidariedade e respeito aos seus semelhantes? Se outras riquezas não tivéssemos em nosso território continental e abençoado, essa já nos bastaria para justificar o sucesso que se projeta em nossa vida nacional.
Foi essa força que vem do povo, das raízes de nossa gente, do Brasil profundo, das entranhas de uma Nação que se recusa a não cumprir senão o seu destino de grandeza e protagonismo no concerto das grandes Nações do mundo, que impulsionou o Brasil e o recuperou em menos de sete anos do extraordinário governo do presidente Lula. Não houve mágicas, nem milagres. Um avatar escolhido pelo destino não nos salvou. Foi o Brasil que se salvou a si mesmo, ao buscar em sua formação histórica, na fortaleza de seu povo e na dignidade de sua gente, a solução de seus problemas. O Brasil deixou de pedir licença para ser o grande país que sempre foi, mas que se recusava a assumir perante o mundo a defesa de seus direitos. Recusamo-nos a continuar como país de segunda classe ou republiqueta desprezível. Ao invés de um chanceler tirando os sapatos para ser revistado num aeroporto norte-americano, como no governo de FHC, vimos o presidente dos Estados Unidos celebrando as qualidades pessoais do presidente Lula: “Ele é o cara!”
Somente um povo iluminado poderia operar uma transição entre o autoritarismo político e a democracia plena sem uma gota de sangue. Somente um povo extraordinário conseguiria realizar a proeza de levar um líder como Lula ao poder e dar-lhe a necessária sustentação e apoio para que ele realizasse as reformas profundas no tecido social e econômico de um país que se encontrava a beira do colapso, após três quebras consecutivas, desacreditado perante o mundo e sem auto-estima alguma.
Sinto imenso orgulho do Brasil e dos brasileiros no momento em que nossa economia vive o seu melhor momento e os mercados se abrem para o Brasil. Faz poucos dias o nosso PIB ultrapassou o da Espanha e já somos a oitava economia mundial. Estamos, portanto, a um passo do G7 e poderemos nos sentar entre as maiores potências mundiais para decidir questões fundamentais para a economia, o meio-ambiente, a paz do planeta. Não será nenhum favor, mas o reconhecimento de uma conquista do povo que resolveu assumir o papel que lhe estava destinado faz décadas, talvez séculos.
Esse povo não está olhando para trás. Está olhando para muito além do futuro próximo. Os brasileiros estão vendo algo que parte da elite dirigente, a classe política, a grande imprensa ainda não viu. O povo, por intuição divina ou pelo sofrimento que o dota de imensa clarividência (ou pelos dois), vê mais e vê antes. Por isso, faz a história.
(*) Delúbio Soares é professor
www.delubio.com.br
www.twitter.com/delubiosoares
companheirodelubio@gmail.com
Delúbio Soares (*)
A elite do Brasil é o seu povo”
Santiago Dantas
No momento em que o Brasil se reencontra com seu destino de grandeza e vive um dos melhores momentos da nacionalidade, com o resgate de sua auto-estima e a superação de problemas que afligiram nosso povo por séculos, é bom registrar algumas impressões sem o receio de parecer ufanista ou distante da realidade.
Poucos foram os povos que conseguiram realizar transições políticas tão radicais e mudanças sociais tão profundas sem traumas ou conflitos. O brasileiro é um deles. Para muito além do “homem cordial”, identificado pelo talento de um de nossos mais brilhantes intelectuais, Sérgio Buarque de Hollanda, meu companheiro na fundação do Partido dos Trabalhadores, existe, também, um homem cosmopolita e dotado de um humanismo invejável.
Onde povos se perderam em conflitos estéreis e tingiram de sangue suas histórias pátrias, nós nos reencontramos em concertações políticas, eleições democráticas, Assembléias Constituintes, transições pacíficas do autoritarismo para a democracia. Onde países perderam anos ou décadas envoltos em guerras civis, nós fomos construindo o futuro. Tivemos interregnos, é verdade. Purgamos ditaduras, suportamos presidentes sem voto, conhecemos a brutalidade de regimes de exceção. Mas o Brasil, em verdade, nunca saiu menor ou retrocedeu em sua história. Nem sempre por obra de governantes, com as honrosas exceções de praxe (Getúlio em seu governo democrático, JK em seu furacão desenvolvimentista e Lula no comando de uma revolução social e econômica que transformou a face do país), mas por ação do agente principal de nossa história: o brasileiro.
Fico a me perguntar em que outro recanto do mundo um povo abre os braços com tanto carinho e solidariedade recebe nossos irmãos judeus e árabes, japoneses e espanhóis, italianos e chineses, coreanos e russos, ucranianos e poloneses, e constrói esse país fraterno e pluralista? É raro. E, talvez, como no Brasil, em mais nenhum.
Qual país tem em sua formação racial componentes tão múltiplos, tão nobres, tão belos, onde fatores históricos uniram o colonizador europeu, o índio, o negro, o emigrante, e dessa junção de raças, credos, idiomas, culturas, surgiu um povo no qual os traços mais evidentes são a alegria, o talento, a garra, a bondade e um profundo sentimento de solidariedade e respeito aos seus semelhantes? Se outras riquezas não tivéssemos em nosso território continental e abençoado, essa já nos bastaria para justificar o sucesso que se projeta em nossa vida nacional.
Foi essa força que vem do povo, das raízes de nossa gente, do Brasil profundo, das entranhas de uma Nação que se recusa a não cumprir senão o seu destino de grandeza e protagonismo no concerto das grandes Nações do mundo, que impulsionou o Brasil e o recuperou em menos de sete anos do extraordinário governo do presidente Lula. Não houve mágicas, nem milagres. Um avatar escolhido pelo destino não nos salvou. Foi o Brasil que se salvou a si mesmo, ao buscar em sua formação histórica, na fortaleza de seu povo e na dignidade de sua gente, a solução de seus problemas. O Brasil deixou de pedir licença para ser o grande país que sempre foi, mas que se recusava a assumir perante o mundo a defesa de seus direitos. Recusamo-nos a continuar como país de segunda classe ou republiqueta desprezível. Ao invés de um chanceler tirando os sapatos para ser revistado num aeroporto norte-americano, como no governo de FHC, vimos o presidente dos Estados Unidos celebrando as qualidades pessoais do presidente Lula: “Ele é o cara!”
Somente um povo iluminado poderia operar uma transição entre o autoritarismo político e a democracia plena sem uma gota de sangue. Somente um povo extraordinário conseguiria realizar a proeza de levar um líder como Lula ao poder e dar-lhe a necessária sustentação e apoio para que ele realizasse as reformas profundas no tecido social e econômico de um país que se encontrava a beira do colapso, após três quebras consecutivas, desacreditado perante o mundo e sem auto-estima alguma.
Sinto imenso orgulho do Brasil e dos brasileiros no momento em que nossa economia vive o seu melhor momento e os mercados se abrem para o Brasil. Faz poucos dias o nosso PIB ultrapassou o da Espanha e já somos a oitava economia mundial. Estamos, portanto, a um passo do G7 e poderemos nos sentar entre as maiores potências mundiais para decidir questões fundamentais para a economia, o meio-ambiente, a paz do planeta. Não será nenhum favor, mas o reconhecimento de uma conquista do povo que resolveu assumir o papel que lhe estava destinado faz décadas, talvez séculos.
Esse povo não está olhando para trás. Está olhando para muito além do futuro próximo. Os brasileiros estão vendo algo que parte da elite dirigente, a classe política, a grande imprensa ainda não viu. O povo, por intuição divina ou pelo sofrimento que o dota de imensa clarividência (ou pelos dois), vê mais e vê antes. Por isso, faz a história.
(*) Delúbio Soares é professor
www.delubio.com.br
www.twitter.com/delubiosoares
companheirodelubio@gmail.com
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Geraldão do PT 1333
50% do lucro do Petróleo para a Educação
com destaque à qualificação profissional
Umas propostas mais importantes da candidatura de Geraldão do PT à Câmara dos Deputados é aquela que propõe a destinação exclusiva de 50% do lucro do Petróleo para a Educação, com destaque à qualificação profissional através da ampliação da rede de Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia e de maiores investimentos no Sistema S, SESC, SENAI...
Com a descoberta e exploração das enormes reservas de petróleo da na camada do chamado pré-sal, o Brasil desponta como um dos potenciais maiores produtores do mundo. Serão bilhões em recursos provenientes da exploração do petróleo, capitaneada pela Petrobrás.
Esses recursos já alvo da disputa de grandes interesses que querem se apossar dessa riqueza. Mas Lula e Geraldão do PT lutam pra que os recursos da exploração do pré-sal fiquem com o povo brasileiro, e mais, querem que esses recursos sejam destinados a melhorar a qualidade de vida da população, gerando educação, emprego e renda.
É por isso que Geraldão do PT defende a destinação de 50% do lucro do Petróleo para a Educação,
com destaque à qualificação profissional. A exploração da camada pré-sal só foi possível graças à alta tecnologia que o Brasil possui na exploração de petróleo em águas profundas. Por isso, investir essa riqueza em educação e qualificação profissional é garantir que riquezas ainda maiores surjam em nosso país.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
GERALDÃO DO PT - 1333
Geraldo Pinto, geólogo da Petrobras há 25 anos, tem mestrado em Gestão de Empresas pela Universidade de Lisboa, especialização em Gestão pela FGV Management, participou da reconstrução da UNE (1979), da fundação do PT (1980) e da CUT (1983), foi dirigente sindical petroleiro entre 1987 e 1996, Gerente de coligada da Petrobras entre 2003 e 2009, atualmente exerce o cargo de Diretor de Negócios do CTGAS-ER.
Candidato a Deputado Federal sob o número 1333 - sob o slogan UMA NOVA ENERGIA PARA O RN
Proposta política da campanha:
1- Discutir a distribuição da Riqueza do Petróleo da Camada Pré-Sal, destinando 50% do lucro para a Educação, conforme proposta da UNE (União Nacional dos Estudantes), sendo 10% para o Ensino Profissionalizante;
2- Modificar a lei dos Royalties de Petróleo para que todos os municípios passem a receber e que façam parte do orçamento e das prestações de contas correntes das prefeituras;
3- Mais investimentos da Petrobras no RN: ampliar a participação nos campos terrestres e explorar as águas do litoral potiguar em mar profundo;
4- Por uma política pública para Energias Renováveis com foco para produção de energia solar fotovoltaica, eólica e de biomassa;
5- Qualificação Profissional com a estruturas das 30 Escolas profissionalizantes do RN, reestruturação do Sistema S para atuação conjunta com os IFETs e Universidades Públicas e Privadas com enfoques na área de Energia e Turismo;
6- Recolocar a Reforma Agrária no centro da pauta política do país;
7- Lutar pela Reforma Política, com adoção do voto distrital misto;
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Lula e Dilma emocionam 10 mil trabalhadores na porta da Mercedes, onde tudo começou
23 de Agosto de 2010
Numa assembleia especial que reuniu cerca de 10 mil trabalhadores na porta da fábrica da Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, o Presidente Lula "apresentou" no início da manhã desta segunda-feira (23), a ex-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff como candidata do PT e dele a presidente.
Lula chamou Dilma de "presidenta" e disse que, embora as pesquisas sejam favoráveis, não dá para ganhar a eleição apenas com elas. "Quanto mais as pesquisas ficam favoráveis, mais a gente tem de assumir responsabilidade", disse ele, às 6 horas.
Acompanhado dos candidatos a governador de São Paulo Aloizio Mercadante (PT) e a senador Marta Suplicy (PT-SP), Lula destacou a importância de trazer a candidata do PT a presidente para a porta de uma fábrica, onde a história política dele começou. "Era importante Dilma pegar energia aqui, na porta de uma fábrica, onde tudo começou." Além de Mercadante e Marta, estavam o deputados Antonio Palocci (PT-SP) e José Eduardo Martins Cardozo (PT-SP), coordenadores da campanha da candidata do PT, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e antigos colegas do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Depois do breve comício, o presidente desceu do caminhão de som, acompanhado de Dilma e dos candidatos do PT a governador e a senador por São Paulo, para cumprimentar os operários na entrada da unidade. "Não é sempre que um trabalhador pode pegar na mão de uma mulher presidente da República", justificou. Durante o discurso, o presidente lembrou dos tempos de sindicato e dos principais companheiros que acompanharam a trajetória dele. "Aqui, passamos um pouco de tudo", disse a Dilma. Lula propôs-se ainda a panfletar diante da fábrica. "Como vou perder o emprego em 1º de janeiro, nada como aprender a entregar panfleto outra vez", brincou.
A última vez que Lula visitou a empresa foi em 2006, nos 50 anos da fábrica, menos de um mês após a reeleição ao cargo.Desde a sexta-feira, esse é o terceiro evento na Grande São Paulo. O maior colégio eleitoral do País é administrado há 16 anos pelo PSDB e um dos poucos Estados em que o candidato a presidente José Serra (PSDB) está à frente da candidata petista nos levantamentos de intenção de voto. "Se Deus está conosco, quem está contra a gente?", perguntou Lula.
Em visita em junho à fábrica da Volkswagen, também em São Bernardo do Campo, o presidente havia informado que voltaria ao ABC durante a campanha. Na época, Lula disse aos funcionários da montadora que não estranhassem caso ele subisse em palanques às 6 horas.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Dilma incentiva participação de eleitores em campanha de doação pela internet
A candidata da coligação “Para o Brasil Seguir Mudando”, Dilma Rousseff, visitou hoje (8) a Feira da Guariroba, na Ceilândia, no Distrito Federal, e aproveitou para desejar um feliz Dia dos Pais para todos os pais do Brasil. Ela passeou entre as bancas de frutas e verduras, entrou nas lojas de roupas, recebeu abraços e sentiu o calor do eleitorado.
Ciente dos problemas de moradia da população local, Dilma lembrou que a maior parte das moradias previstas para a segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida é para quem tem renda até seis salários mínimos, sendo 1,6 milhão de unidades para aqueles que recebem no máximo três salários mínimos.
A Feira da Guariroba é a mais tradicional na Ceilêndia, funciona há quase 20 anos e tem centenas de comerciantes. Os feirantes vendem frutas, verduras, carne, brinquedos, roupas e vários utensílios. A passagem de Dilma deixou a feira mais animada e agitada nessa manhã.
Antes da visita, Dilma concedeu uma entrevista coletiva e incentivou os eleitores a participar da campanha eleitoral por meio da doação on-line e individual, que começa nesta segunda-feira (9). “É uma forma de doação democrática, muito boa e muito transparente. No Brasil tem essa dificuldade da doação individual. A partir de agora a doação on-line abre uma nova perspectiva de doação", comentou. "E para o PT e para os partidos da minha coligação ela é importante. O PT tem, por exemplo, esse hábito da contribuição, da participação do militante.”
Dilma parabenizou os pais nesse domingo. “Eu quero fazer cumprimento especial aos pais aqui presentes. Cumprimentos aos pais jornalistas, aos pais da equipe do Agnelo [Queiroz, candidato do PT ao governo do Distrito Federal]. E aos pais aqui presentes que são aqueles pais que a gente sendo mãe sabe que eles ocupam um papel importantíssimo na vida das famílias. Então, um parabéns especial para vocês no dia de hoje.”
Investimento público
Segundo ela, o Brasil de hoje é completamente diferente do de 2002 e, por isso, o sucessor de Luiz Inácio Lula da Silva pode se orgulhar inclusive dos restos a pagar (gastos do governo federal transferidos de um ano para outro) que estão inscritos no Orçamento Geral da União, porque na maior parte eles representam investimentos em andamento no país.
“Não se investia em 2002. O Brasil estava em crise em 2002. Que história é essa de comparar restos a pagar de 2002 com o Brasil sem taxa de investimento, com queda violenta da atividade econômica, com crise fiscal violenta. Com inflação saindo do controle e dívida externa que chegou a colocar o Brasil de joelhos diante do Fundo Monetário Internacional. Querem comparar um governo regido pelo FMI com um governo que está com o país crescendo a 7%. Sobretudo, dos restos a pagar a maior parte é investimento”, argumentou.
www.dilma13.com.br
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Dilma vence primeiro debate na Tv
Dilma firma compromisso com sonho dos brasileiros e se emociona ao falar do governo Lula
Compromissos com o Brasil
Educação
“Temos de pagar bem o professor e temos também de dar ao professor e à professora a oportunidade de uma formação continuada. Por isso, é tão importante ter uma visão integrada da educação: da creche à pós-graduação. Ampliar, como nós fizemos no nosso governo, as universidades. E formar, cada vez mais, melhores professores para que as nossas crianças e os nossos jovens, no ensino básico, tenham uma qualidade de ensino que transforme o Brasil numa potência desenvolvida e capaz de gerar cada vez melhores empregos.”
“Na área da educação, terei grande ênfase na educação profissional. Aliás, nós aumentamos enormemente as escolas técnicas. Passamos de 140, que recebemos, e já chegamos a criar mais 214.”
“Vou criar mais escolas técnicas e integrá-las ao ensino médio, e continuar interiorizando o ensino universitário. Vou construir 6 mil creches no Brasil. Essa é a proposta.”
Saúde
“Nós temos que completar o Sistema Único de Saúde. Para isso, as Unidades de Atendimento 24 horas são essenciais, porque a população precisa ter para onde ir, no caso de uma urgência ou emergência. Eu irei expandir e criar 500 UPAS. Ao mesmo tempo, eu acredito na importância fundamental de ampliar cada vez mais o Brasil Sorridente, que é levar pelo SUS o tratamento dentário. Também ampliar e universalizar o SAMU.”
“Uma questão fundamental é o tratamento da mulher e da criança, antes do nascimento até um ano de vida. Daí nós estamos falando de uma Rede Cegonha, que integraria o atendimento à criança ao atendimento da mãe.”
Segurança pública
“Nós iremos apostar nisso que está dando muito certo, que são as unidades de polícia pacificadora, já implantadas no Rio de Janeiro e responsáveis em transformar territórios de guerra em territórios de paz, usando dois mecanismos: a autoridade de um lado e também os investimentos em infraestrutura, habitação e na mobilização comunitária.”
Combate ao crack
“A gente tem que reagir com autoridade, principalmente o monitoramento das nossas fronteiras.”
“Temos que dar apoio através de tratamentos especializados, utilizando também as comunidades terapêuticas, que podem vir da sociedade civil, das igrejas, desde que acompanhadas pelo ministério, e com os protocolos estabelecidos.”
“Eu acho que essa questão do crack é essencial pra gente preservar a família e proteger os jovens do crime e da violência.”
Emprego
“Foi anunciado hoje que nós chegamos a 14 milhões de empregos com carteira assinada. Em plena crise, criamos 1 milhão e 770 mil empregos. Tiramos 24 milhões de pessoas da pobreza, elevamos 31 milhões à condição de classe média. Só fizemos isso porque fizemos fortes programas de inclusão social, como o Bolsa Família, mas também (programas) de investimento.”
Indústria Naval
“É importante sinalizar que a indústria naval estava morrendo e hoje contrata. Não se pode importar plataforma, sonda e navios de Cingapura e da Coreia. As famílias brasileiras, antes, não tinham emprego, mas hoje o Brasil consegue gerar 14 milhões de empregos com carteira assinada. É óbvio que, se fizer política pública, o país responde.”
Luz para Todos
“É completamente diferente o Programa Luz Para Todos do Luz no Campo. Porque no Luz no Campo exigiam que quem fosse beneficiário do programa, ou seja, o agricultor que não tinha dinheiro sequer para colocar luz na sua casa, pagasse por isso. E por isso só conseguiram, em 8 anos, 500 mil ligações. Quando nós chegamos, o déficit era de 2 milhões. Agora, o Luz Para Todos está atingindo 2 milhões (de ligações).”
Governo Lula
“Nos últimos anos, eu tive a honra de coordenar a equipe de ministros do presidente Lula. Esta foi a experiência mais vigorosa e importante da minha vida. Primeiro, porque conviver com a generosidade e a inteligência política do presidente Lula me deu uma experiência única e foi também a realização dos sonhos de muitas gerações. Segundo, porque quebramos todas as barreiras que muitos acreditavam intransponíveis.”
“O nosso governo devolveu ao país a auto-estima e a certeza de que nós temos sim um futuro e nós podemos sim ser um país desenvolvido.”
“Conquistamos muita coisa. E temos muito ainda que conquistar. Eu tenho o compromisso com a erradicação da miséria e da pobreza.”
Eleição presidencial
“O que me move não é um projeto pessoal, mas a realização dos sonhos de milhões de brasileiros.”
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Dilma dispara e abre dez pontos de vantagem sobre Serra, mostra CNT/Sensus
Notícias / Eleições 2010 | 11:2505/08/2010
A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disparou na liderança da disputa presidencial e abriu 10 pontos de vantagem sobre José Serra (PSDB), segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta quinta-feira (5).
O levantamento mostra Dilma com 41,6% e o tucano com 31,6%, na entrevista estimulada. Marina Silva aparece em terceiro lugar, com 8,5% das intenções de voto. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Na pesquisa espontânea, 30,4% dos eleitores disseram que vão votar em Dilma, 20,2% escolheram Serra e 5%, Marina.
Dilma também um eventual segundo turno, nesse caso com 12 pontos à frente: 48,3% a 36,6%. Segundo a pesquisa, a maioria do eleitorado (47,1%) acredita na vitória de Dilma, cerca de 30% na de Serra e apenas 2,2% na de Marina.
Quase 11% dos eleitores ainda não sabem em quem votar e 3,4% declararam que vão votar em branco ou nulo.
Na última pesquisa CNT/Sensus, divulgada em maio, Dilma aparecia com 35,7% das intenções de voto, contra 33,2% de Serra e 7,3% de Marina.
A sondagem foi feita pelo instituto Sensus a pedido da CNT (Confederação Nacional dos Transportes). Foram ouvidos 2.000 eleitores do dia 31 de julho ao dia 2 de agosto. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no dia 29 de julho com o número 21411/2010.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Dilma: Brasil de Lula será governado com a alma e o coração de uma mulher
"Estamos celebrando o Brasil do Lula, que será governado com a alma e o coração de uma mulher", aifrmou a candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, durante a Convenção Nacional do PT, neste domingo (13), em Brasília. Para Dilma, o Brasil precisa continuar mudando para melhor e que para isso é mais que simbólico que o PT e os partidos aliados estejam dizendo que “chegou a hora de uma mulher comandar o país”.
“Minha emoção é muito grande. Minha alegria também. Por esta festa tão cheia de energia, de confiança e esperança. Sei que esta festa não é para homenagear uma candidata. Aqui se celebra, em primeiro lugar, a mulher brasileira! Aqui se consagra e se afirma a capacidade de ser – e de fazer – da mulher brasileira. É em nome de todas as mulheres do Brasil - em especial de minha mãe e de minha filha - que recebo esta homenagem para ser a primeira mulher presidente da República”.
Dilma disse que o Brasil conquistou muitos avanços com o governo de Lula, mas é preciso avançar mais e ela quer ser a presidente da inclusão digital, da educação da qualidade. Agora, com Dilma, o país terá ainda mais oportunidades de reduzir a desigualdade de crescer para todos.
“Lula mudou o Brasil e o Brasil quer seguir mudando. A continuidade que o Brasil deseja é a continuidade da mudança. É seguir mudando, para melhor, o emprego, a saúde, a segurança, a educação. É seguir mudando com mais crescimento e inclusão social para que outros milhões de brasileiros saiam da pobreza e entrem na classe média. É seguir mudando para diminuir ainda mais a desigualdade entre pessoas, regiões, gêneros e etnias”, discursou.
Ela lembrou que nos governantes do passado davam atenção para um terço da população e os demais brasileiros eram um estorvo. “Historicamente, quase todos governantes brasileiros governaram para um terço da população. Para muitos deles, o resto era peso, estorvo e carga”, disse.
“Falavam que tinham que arrumar a casa primeiro [antes de distribuir renda aos mais pobres]. Falavam e nunca arrumavam. Porque é impossível arrumar uma casa deixando dois terços dos filhos ao relento, à margem do progresso e da civilização. Resultado: o Brasil era uma casa dividida, marcada pela injustiça e pelo ressentimento, que desperdiçava suas melhores energias, que é a energia do seu povo”, completou.
No governo Lula essa forma de governar mudou. O país passou a ser verdadeiramente de todos e os mais pobres conseguiram ter esperança. “Nós, do governo do presidente Lula, fizemos o contrário. Chegamos à conclusão de que só fazia sentido governar se fosse para todos. E provamos que aquilo que era considerado estorvo era, na verdade, força e impulso para crescer, para avançar a fazer desse um país de todos”.
Durante seu discurso, ela sentiu a força da militância petista pelas palmas, pelos cantos de olê, olê, olá, Dilma, Dilma, pelas bandeiras lilás tremulando no auditório e pela vibração da convenção do PT. Ao lado dos aliados, ela listou os avanços que pretende fazer no país em muitas áreas: saúde, educação, infraestrutura, democracia, planejamento urbano, segurança pública, inovação tecnológica. Ela ressaltou também a necessidade das reformas Política e Tributária.
Mulher presidente
Ao final do discurso, Dilma contou a história da mãe que pediu a ela num aeroporto que contasse para a filha, que se chama Vitória, que as mulheres também podem ser presidentes da República.
“É mais que simbólico que, nesse momento, o PT e os partidos aliados estejam dizendo: chegou a hora de uma mulher comandar o país. Estejam dizendo: para ampliar e aprofundar o olhar de Lula, ninguém melhor que uma mulher na presidência da República. Creio que eles têm toda razão. Nós, mulheres, nascemos com o sentimento de cuidar, amparar e proteger.Somos imbatíveis na defesa dos nossos filhos e da nossa família”, disse.
Leia a íntegra do discurso de Dilma na Convenção do PT
Com www.dilmanaweb.com.br
“Minha emoção é muito grande. Minha alegria também. Por esta festa tão cheia de energia, de confiança e esperança. Sei que esta festa não é para homenagear uma candidata. Aqui se celebra, em primeiro lugar, a mulher brasileira! Aqui se consagra e se afirma a capacidade de ser – e de fazer – da mulher brasileira. É em nome de todas as mulheres do Brasil - em especial de minha mãe e de minha filha - que recebo esta homenagem para ser a primeira mulher presidente da República”.
Dilma disse que o Brasil conquistou muitos avanços com o governo de Lula, mas é preciso avançar mais e ela quer ser a presidente da inclusão digital, da educação da qualidade. Agora, com Dilma, o país terá ainda mais oportunidades de reduzir a desigualdade de crescer para todos.
“Lula mudou o Brasil e o Brasil quer seguir mudando. A continuidade que o Brasil deseja é a continuidade da mudança. É seguir mudando, para melhor, o emprego, a saúde, a segurança, a educação. É seguir mudando com mais crescimento e inclusão social para que outros milhões de brasileiros saiam da pobreza e entrem na classe média. É seguir mudando para diminuir ainda mais a desigualdade entre pessoas, regiões, gêneros e etnias”, discursou.
Ela lembrou que nos governantes do passado davam atenção para um terço da população e os demais brasileiros eram um estorvo. “Historicamente, quase todos governantes brasileiros governaram para um terço da população. Para muitos deles, o resto era peso, estorvo e carga”, disse.
“Falavam que tinham que arrumar a casa primeiro [antes de distribuir renda aos mais pobres]. Falavam e nunca arrumavam. Porque é impossível arrumar uma casa deixando dois terços dos filhos ao relento, à margem do progresso e da civilização. Resultado: o Brasil era uma casa dividida, marcada pela injustiça e pelo ressentimento, que desperdiçava suas melhores energias, que é a energia do seu povo”, completou.
No governo Lula essa forma de governar mudou. O país passou a ser verdadeiramente de todos e os mais pobres conseguiram ter esperança. “Nós, do governo do presidente Lula, fizemos o contrário. Chegamos à conclusão de que só fazia sentido governar se fosse para todos. E provamos que aquilo que era considerado estorvo era, na verdade, força e impulso para crescer, para avançar a fazer desse um país de todos”.
Durante seu discurso, ela sentiu a força da militância petista pelas palmas, pelos cantos de olê, olê, olá, Dilma, Dilma, pelas bandeiras lilás tremulando no auditório e pela vibração da convenção do PT. Ao lado dos aliados, ela listou os avanços que pretende fazer no país em muitas áreas: saúde, educação, infraestrutura, democracia, planejamento urbano, segurança pública, inovação tecnológica. Ela ressaltou também a necessidade das reformas Política e Tributária.
Mulher presidente
Ao final do discurso, Dilma contou a história da mãe que pediu a ela num aeroporto que contasse para a filha, que se chama Vitória, que as mulheres também podem ser presidentes da República.
“É mais que simbólico que, nesse momento, o PT e os partidos aliados estejam dizendo: chegou a hora de uma mulher comandar o país. Estejam dizendo: para ampliar e aprofundar o olhar de Lula, ninguém melhor que uma mulher na presidência da República. Creio que eles têm toda razão. Nós, mulheres, nascemos com o sentimento de cuidar, amparar e proteger.Somos imbatíveis na defesa dos nossos filhos e da nossa família”, disse.
Leia a íntegra do discurso de Dilma na Convenção do PT
Com www.dilmanaweb.com.br
terça-feira, 1 de junho de 2010
Dilma é o futuro do Brasil, afirma Oliver Stone
O cineasta Oliver Stone está no Brasil para divulgar o documentário “Ao Sul da Fronteira” e aproveitou a passagem pelo país para conversar e conhecer melhor as ideias da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff. Ao sair do encontro hoje pela manhã, ele concedeu uma breve entrevista exclusiva para o Dilma na Web e elogiou as qualidades da petista. "Ela é o futuro", avaliou.
Leia a íntegra:
Como foi o encontro com Dilma?
Falamos por uma hora e fiquei muito impressionado com ela. É muito inteligente, uma grande cabeça, tem muita informação. Sabe tudo de energia, de economia, tem determinação e energia. Ela é muito focada e fiquei muito impressionado com isso. Eu como diretor preciso ter muito foco e fiquei impressionado como ela tem foco. Quando ela tem uma ideia, persiste nisso e discute bastante. É isso que nós precisamos, de pessoas com ações. Ela é dedicada ao Brasil, ao crescimento e em continuar o projeto de Lula. Eu estou muito impressionado.
Por que o senhor fez questão de conhecê-la?
Porque ela é o futuro. O Brasil é um país muito importante no mundo, como a Turquia, e o que eles [os dois países] acabaram de fazer no Irã pode não ser muito popular para todos, mas é popular para mim. Nós queremos paz. Nós não queremos uma guerra. E a situação do Irã pode se tornar outro caso como o Iraque. E o que me parece é que os Estados Unidos estão interessados em outra marcha para a guerra. Eu adoro o que o Lula e o Brasil estão fazendo. Eu acho que ela [Dilma Rousseff] vê a necessidade de paz e, ao mesmo tempo, que ela sabe a linha para falar com os Estados Unidos. A situação é muito delicada e sensível.
Ela representa a continuidade das políticas do governo Lula?
Sim, o desenvolvimento tem que continuar da forma que está no Brasil. Ela é muito consciente em relação à energia, sobre a reforma agrária. Ela tem consciência sobre a necessidade dos pobres e isso é fundamental porque o Brasil tem muita pobreza e tem que melhorar nisso. Ela tem visão de mundo que não fica focada apenas no Brasil. Vocês estão tendo um papel muito importante no mundo. Vocês são a terceira via, não podemos ignorar isso, porque os Estados Unidos tendem a fazer inimigos e nós ainda vemos o mundo de forma unilateral. Isso trabalha contra o povo norte-americano. Meu trabalho é em cima disso, e meu documentário [Ao sul da fronteira] mostra algo contra os Estados Unidos. O Brasil e a Turquia e esse grupo de países representam um meio termo. Nós precisamos desse meio termo.
www.dilmanaweb.com.br
Leia a íntegra:
Como foi o encontro com Dilma?
Falamos por uma hora e fiquei muito impressionado com ela. É muito inteligente, uma grande cabeça, tem muita informação. Sabe tudo de energia, de economia, tem determinação e energia. Ela é muito focada e fiquei muito impressionado com isso. Eu como diretor preciso ter muito foco e fiquei impressionado como ela tem foco. Quando ela tem uma ideia, persiste nisso e discute bastante. É isso que nós precisamos, de pessoas com ações. Ela é dedicada ao Brasil, ao crescimento e em continuar o projeto de Lula. Eu estou muito impressionado.
Por que o senhor fez questão de conhecê-la?
Porque ela é o futuro. O Brasil é um país muito importante no mundo, como a Turquia, e o que eles [os dois países] acabaram de fazer no Irã pode não ser muito popular para todos, mas é popular para mim. Nós queremos paz. Nós não queremos uma guerra. E a situação do Irã pode se tornar outro caso como o Iraque. E o que me parece é que os Estados Unidos estão interessados em outra marcha para a guerra. Eu adoro o que o Lula e o Brasil estão fazendo. Eu acho que ela [Dilma Rousseff] vê a necessidade de paz e, ao mesmo tempo, que ela sabe a linha para falar com os Estados Unidos. A situação é muito delicada e sensível.
Ela representa a continuidade das políticas do governo Lula?
Sim, o desenvolvimento tem que continuar da forma que está no Brasil. Ela é muito consciente em relação à energia, sobre a reforma agrária. Ela tem consciência sobre a necessidade dos pobres e isso é fundamental porque o Brasil tem muita pobreza e tem que melhorar nisso. Ela tem visão de mundo que não fica focada apenas no Brasil. Vocês estão tendo um papel muito importante no mundo. Vocês são a terceira via, não podemos ignorar isso, porque os Estados Unidos tendem a fazer inimigos e nós ainda vemos o mundo de forma unilateral. Isso trabalha contra o povo norte-americano. Meu trabalho é em cima disso, e meu documentário [Ao sul da fronteira] mostra algo contra os Estados Unidos. O Brasil e a Turquia e esse grupo de países representam um meio termo. Nós precisamos desse meio termo.
www.dilmanaweb.com.br
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Igualdade racial - Desenvolvimento com promoção da igualdade racial, por Marcos Antonio Cardoso
A população negra brasileira sempre desempenhou um papel determinante em todas as fases de produção da riqueza e do desenvolvimento do país. Da tecnologia africana largamente utilizada no ciclo do ouro à expansão da atividade agrícola, da industrialização do ferro ao crescimento da atividade têxtil, da criação da cultura à constituição do acervo patrimonial e imaterial afro-brasileiro e da nossa identidade como nação, das estradas de ferro à construção das cidades, da culinária à atenção à saúde pelas comunidades religiosas de matriz africana; a população negra sempre teve os seus direitos negados pelas elites políticas, empresariais econômicas, religiosas, intelectuais e universitárias.
Todo o esforço empenhado na construção do Brasil, jamais foi suficientemente convertido em reconhecimento social e instrumento de mobilidade e desenvolvimento social e econômico. Submetida inicialmente ao processo colonial escravista, a população negra ainda se encontra sob as determinações restritivas do sistema capitalista, sobrevivendo no desemprego, em atividades de remuneração, sem acesso aos bens urbanos e culturais, afastada do ensino de qualidade e constituindo as maiorias excluídas das cidades e da cidadania.
O reconhecimento de que a pobreza atinge preferencialmente a parcela negra da população, como decorrência entre outros fatores do racismo estrutural da sociedade brasileira, aponta para a necessidade de que o Estado incorpore nas políticas publicas direcionadas à população de baixa renda, a perspectiva de que há diferenças de tratamento de oportunidades entre estes, em prejuízo para homens e mulheres negras. Embora há décadas o Movimento Negro denuncie o racismo e proponha políticas para sua superação, somente com o Governo Lula - que o Estado assume uma política articulada e contínua para a promoção da igualdade racial, através da SEPPIR – Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
As desigualdades no Brasil, à luz de indicadores como renda, saúde, educação e expectativa de vida, são movidas pelo eixo estruturante do racismo. O universo que os dados estatísticos revelam exigem novas posturas dos (as) formuladores e gestores de políticas públicas.
Não se permitem mais projetos e ações voltados para a superação das desigualdades e da pobreza sem que neles não se perceba a questão racial, visto que a pobreza tem predominância na população negra: os negros e negras são os mais pobres dentre os pobres, de modo que as políticas de caráter universal que ignore tais diferenças de base entre os grupos raciais têm servido tão somente para perpetuar e realimentar as atuais desigualdades.
Daí a necessidade da intervenção do Estado, norteada pelos princípios da transversalidade, da participação e da descentralização, que seja capaz de tornar iguais as oportunidades para a população que há séculos trabalha para edificar o Brasil, mas que continua sendo o alvo predileto de toda sorte de mazelas, discriminações, ofensas a direitos e violência material e simbólica.
Para enfrentar essa realidade é necessário outras políticas que avance àquelas implementadas pela SEPPIR durante o Governo Lula. Entre as inumeráveis ações de promoção da igualdade racial, o Governo Lula priorizou as políticas para as comunidades quilombolas. No entanto, mesmo considerando a legitimidade histórica dessas comunidades, elas perfazem um contigente populacional pequeno em relação à população negra concentrada nos grandes centros urbanos. Urge enfrentar a realidade das periferias, vilas e favelas das regiões metropolitanas como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e da população pobre do semi-árido do Nordeste e do Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais.
Para reduzir os impactos negativos das desigualdades raciais é importante priorizar as regiões metropolitanas, diminuir a violência urbana, equacionar a segurança pública, gerar expectativa de educação, trabalho e renda para a juventude negra e melhorar a qualidade de vida das mulheres negras. Nessa perspectiva, é fundamental:
1 – Aprovar a Lei de Cotas (PL 73/1999) e o Estatuto da Igualdade Racial com o Fundo Nacional de Promoção da Igualdade Racial (PL 3198/2000).
2 – Sustentar a contribuição obrigatória ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) as trabalhadoras domésticas, na maioria mulheres negras e, regulamentar a jornada de trabalho, o pagamento de hora – extra e a estabilidade no emprego para essas trabalhadoras.
3 – Reestruturar a SEPPIR, ampliando o seu status ministerial para Ministério de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, com a ampliação da dotação orçamentária e financeira e dos recursos materiais e humanos, dotando-a de capacidade tecnopolítica e institucional.
4 – Estimular a criação de Secretarias Estaduais e Municipais de Políticas de Promoção da Igualdade Racial em todos os entes federativos com a missão de promover a incorporação da questão racial no âmbito da ação governamental.
5 - Implementar o Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial.
6 - Implementar com o MEC através da SECAD, um Programa Nacional de Educação para a Igualdade Racial, com o objetivo de ampliar a aplicação dos dispositivos da Lei 10.639, sancionada pelo Presidente Lula da Silva em 9 de janeiro de 2003, que torna obrigatório o ensino da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais nas escolas brasileiras e, em especial, promova a implantação de escolas em tempo integral.
7 - Implementar políticas de ações afirmativas específicas de empoderamento de grupos discriminados, com especial atenção para as mulheres e a juventude negra, e garantir o acesso e a permanência desses públicos nas diversas áreas: educação, saúde, mercado de trabalho, geração de renda, direitos humanos, cultura.
8 – Estabelecer um Pacto pela Eqüidade Racial em Saúde, nas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde, donde se estabeleça, prioritariamente metas de redução da mortalidade precoce da população negra, principalmente às relativas à mortalidade infantil, materna e de adultos jovens, estas associadas aos homicídios, que diminuem a potencialidade da população negra, pela perda de anos potenciais de vida produtiva perdidos, devendo assim, ser entendida como questão de segurança e desenvolvimento sustentado nacional.
9 – Ampliar os recursos orçamentários e financeiros do Programa Brasil Quilombola com o objetivo de elaborar o Mapa dos territórios de quilombos e de comunidades negras rurais e urbanas e com a meta de promover a demarcação, a regularização fundiária e titularidade desses territórios, conforme o Artigo 68 das Disposições Gerais e Transitórias da Constituição Federal e o Decreto 4.887 de 20 de novembro de 2003.
10 – Implementar ações voltadas para o desenvolvimento e a inclusão social, articuladas com diferentes órgãos governamentais que tenha impacto na qualidade de vida da população negra com a introdução do recorte racial e de gênero nos programas do governo de desenvolvimento regional, nos programas de urbanização e moradia de interesse social e no incentivo à capacitação e créditos especiais para o apoio ao empreendedor (a) negro (a).
11 – Implantar com o Ministério das Cidades e a CEF, um Programa Nacional de construção de moradias populares financiada pelo Fundo Nacional de Moradias de Interesse Social, com especial destaque para a revitalização e requalificação urbano e ambiental dos assentamentos humanos (favelas) dos grandes centros urbanos.
Enfim, desenvolvimento com promoção da igualdade racial e combate ao racismo implica que a democratização do poder e dos meios de comunicação social, a distribuição da renda, o acesso à propriedade da terra, o fortalecimento do ensino público, um programa nacional de construção de moradias para melhorar os padrões de habitabilidade da nossa população nas periferias e favelas dos grandes centros urbanos e gerar emprego, bem como a segurança pública, tornam-se eixos que devem orientar a execução de políticas publicas nacionais de promoção da igualdade racial.
É impossível pensar o desenvolvimento, a promoção da igualdade racial e a superação do racismo sem que essas condições sejam garantidas para todos.
* Marcos Antonio Cardoso - Bacharel em Filosofia e Mestre em História pela UFMG, analista de Políticas Públicas da Prefeitura de Belo Horizonte e militante da CONEN - Coordenação Nacional de Entidades Negra e do Coletivo de Combate ao Racismo do Partido dos Trabalhadores. É autor dos livros O Movimento Negro. e Contando a História do Samba.
Todo o esforço empenhado na construção do Brasil, jamais foi suficientemente convertido em reconhecimento social e instrumento de mobilidade e desenvolvimento social e econômico. Submetida inicialmente ao processo colonial escravista, a população negra ainda se encontra sob as determinações restritivas do sistema capitalista, sobrevivendo no desemprego, em atividades de remuneração, sem acesso aos bens urbanos e culturais, afastada do ensino de qualidade e constituindo as maiorias excluídas das cidades e da cidadania.
O reconhecimento de que a pobreza atinge preferencialmente a parcela negra da população, como decorrência entre outros fatores do racismo estrutural da sociedade brasileira, aponta para a necessidade de que o Estado incorpore nas políticas publicas direcionadas à população de baixa renda, a perspectiva de que há diferenças de tratamento de oportunidades entre estes, em prejuízo para homens e mulheres negras. Embora há décadas o Movimento Negro denuncie o racismo e proponha políticas para sua superação, somente com o Governo Lula - que o Estado assume uma política articulada e contínua para a promoção da igualdade racial, através da SEPPIR – Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
As desigualdades no Brasil, à luz de indicadores como renda, saúde, educação e expectativa de vida, são movidas pelo eixo estruturante do racismo. O universo que os dados estatísticos revelam exigem novas posturas dos (as) formuladores e gestores de políticas públicas.
Não se permitem mais projetos e ações voltados para a superação das desigualdades e da pobreza sem que neles não se perceba a questão racial, visto que a pobreza tem predominância na população negra: os negros e negras são os mais pobres dentre os pobres, de modo que as políticas de caráter universal que ignore tais diferenças de base entre os grupos raciais têm servido tão somente para perpetuar e realimentar as atuais desigualdades.
Daí a necessidade da intervenção do Estado, norteada pelos princípios da transversalidade, da participação e da descentralização, que seja capaz de tornar iguais as oportunidades para a população que há séculos trabalha para edificar o Brasil, mas que continua sendo o alvo predileto de toda sorte de mazelas, discriminações, ofensas a direitos e violência material e simbólica.
Para enfrentar essa realidade é necessário outras políticas que avance àquelas implementadas pela SEPPIR durante o Governo Lula. Entre as inumeráveis ações de promoção da igualdade racial, o Governo Lula priorizou as políticas para as comunidades quilombolas. No entanto, mesmo considerando a legitimidade histórica dessas comunidades, elas perfazem um contigente populacional pequeno em relação à população negra concentrada nos grandes centros urbanos. Urge enfrentar a realidade das periferias, vilas e favelas das regiões metropolitanas como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e da população pobre do semi-árido do Nordeste e do Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais.
Para reduzir os impactos negativos das desigualdades raciais é importante priorizar as regiões metropolitanas, diminuir a violência urbana, equacionar a segurança pública, gerar expectativa de educação, trabalho e renda para a juventude negra e melhorar a qualidade de vida das mulheres negras. Nessa perspectiva, é fundamental:
1 – Aprovar a Lei de Cotas (PL 73/1999) e o Estatuto da Igualdade Racial com o Fundo Nacional de Promoção da Igualdade Racial (PL 3198/2000).
2 – Sustentar a contribuição obrigatória ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) as trabalhadoras domésticas, na maioria mulheres negras e, regulamentar a jornada de trabalho, o pagamento de hora – extra e a estabilidade no emprego para essas trabalhadoras.
3 – Reestruturar a SEPPIR, ampliando o seu status ministerial para Ministério de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, com a ampliação da dotação orçamentária e financeira e dos recursos materiais e humanos, dotando-a de capacidade tecnopolítica e institucional.
4 – Estimular a criação de Secretarias Estaduais e Municipais de Políticas de Promoção da Igualdade Racial em todos os entes federativos com a missão de promover a incorporação da questão racial no âmbito da ação governamental.
5 - Implementar o Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial.
6 - Implementar com o MEC através da SECAD, um Programa Nacional de Educação para a Igualdade Racial, com o objetivo de ampliar a aplicação dos dispositivos da Lei 10.639, sancionada pelo Presidente Lula da Silva em 9 de janeiro de 2003, que torna obrigatório o ensino da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais nas escolas brasileiras e, em especial, promova a implantação de escolas em tempo integral.
7 - Implementar políticas de ações afirmativas específicas de empoderamento de grupos discriminados, com especial atenção para as mulheres e a juventude negra, e garantir o acesso e a permanência desses públicos nas diversas áreas: educação, saúde, mercado de trabalho, geração de renda, direitos humanos, cultura.
8 – Estabelecer um Pacto pela Eqüidade Racial em Saúde, nas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde, donde se estabeleça, prioritariamente metas de redução da mortalidade precoce da população negra, principalmente às relativas à mortalidade infantil, materna e de adultos jovens, estas associadas aos homicídios, que diminuem a potencialidade da população negra, pela perda de anos potenciais de vida produtiva perdidos, devendo assim, ser entendida como questão de segurança e desenvolvimento sustentado nacional.
9 – Ampliar os recursos orçamentários e financeiros do Programa Brasil Quilombola com o objetivo de elaborar o Mapa dos territórios de quilombos e de comunidades negras rurais e urbanas e com a meta de promover a demarcação, a regularização fundiária e titularidade desses territórios, conforme o Artigo 68 das Disposições Gerais e Transitórias da Constituição Federal e o Decreto 4.887 de 20 de novembro de 2003.
10 – Implementar ações voltadas para o desenvolvimento e a inclusão social, articuladas com diferentes órgãos governamentais que tenha impacto na qualidade de vida da população negra com a introdução do recorte racial e de gênero nos programas do governo de desenvolvimento regional, nos programas de urbanização e moradia de interesse social e no incentivo à capacitação e créditos especiais para o apoio ao empreendedor (a) negro (a).
11 – Implantar com o Ministério das Cidades e a CEF, um Programa Nacional de construção de moradias populares financiada pelo Fundo Nacional de Moradias de Interesse Social, com especial destaque para a revitalização e requalificação urbano e ambiental dos assentamentos humanos (favelas) dos grandes centros urbanos.
Enfim, desenvolvimento com promoção da igualdade racial e combate ao racismo implica que a democratização do poder e dos meios de comunicação social, a distribuição da renda, o acesso à propriedade da terra, o fortalecimento do ensino público, um programa nacional de construção de moradias para melhorar os padrões de habitabilidade da nossa população nas periferias e favelas dos grandes centros urbanos e gerar emprego, bem como a segurança pública, tornam-se eixos que devem orientar a execução de políticas publicas nacionais de promoção da igualdade racial.
É impossível pensar o desenvolvimento, a promoção da igualdade racial e a superação do racismo sem que essas condições sejam garantidas para todos.
* Marcos Antonio Cardoso - Bacharel em Filosofia e Mestre em História pela UFMG, analista de Políticas Públicas da Prefeitura de Belo Horizonte e militante da CONEN - Coordenação Nacional de Entidades Negra e do Coletivo de Combate ao Racismo do Partido dos Trabalhadores. É autor dos livros O Movimento Negro. e Contando a História do Samba.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Notícias / Governo Lula | 17:0319/04/2010Balanço: PAC avança e números desmentem versões da oposição
Dados consolidados do conjunto de investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) mostram que não passa de disputa política rasteira, na definição do deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) , a ladainha da oposição denunciando que várias obras do PAC estão com execução lenta.
Balanço divulgado pelo Comitê Gestor do PAC mostra que são totalmente infundadas as versões difundidas pela oposição.
Os números apontam que o cronograma de execução das obras do programa iniciado em 2007 pelo governo Lula é vigoroso e que as ações concluídas até 31/12/2009 correspondem a R$ 256,9 bilhões, o que significa 40,3% dos R$ 638 bilhões de investimentos previstos para o período 2007-2010.
Os dados desmentem levantamento de uma ONG, que utiliza uma metodologia questionável e conveniente à oposição, ao optar por calcular o percentual de realização em função do número de empreendimentos e não em função do montante dos recursos envolvidos. São mais de 13.500 obras no âmbito do PAC, obras pequenas, orçadas em alguns milhares de reais sendo executadas paralelamente a obras de bilhões de reais.
Este é o PAC. Um conjunto amplo de ações, que está transformando o país em um grande canteiro de obras, mudando a face do país, como observa o deputado João Paulo Cunha (PT-SP). Não se pode, por exemplo, atribuir o mesmo peso a uma obra como a usina hidrelétrica de Jirau, R$ 9,3 bilhões, e a uma obra de saneamento em uma pequena comunidade rural no valor, por exemplo, de R$ 300 mil, embora ambas sejam necessárias ao desenvolvimento do país.
Portanto, o critério mais adequado para avaliar o desempenho do PAC é o volume de recursos e não a quantidade de obras, frisa o deputado André Vargas (PT-PR).
Outra ação do governo que vem gerando mais uma disputa política rasteira é a gritaria da oposição criticando o PAC 2 por ter incluído financiamentos habitacionais para pessoas físicas no conjunto de obras do PAC. É preciso lembrar à oposição que as ações dirigidas à indústria da construção civil contribuíram - e muito - para o recorde de geração de empregos neste ano. Esta política é continuidade do PAC 1 e mostra mais um fator que diferencia o governo Lula do de FHC: o montante destinado ao setor subiu de R$ 5,7 bilhões em 2002, último ano do segundo mandato de FHC, para R$ 44 bilhões em 2009, fruto de decisão estratégica do governo Lula que redirecionou recursos da poupança, conforme mudanças operadas pelo Conselho Monetário Nacional, conforme lembra o líder do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PE).
A função desses financiamentos no crescimento do país é fundamental, pois além dos imóveis novos, incentiva também o mercado de imóveis usados e o de reformas. Esse movimento é essencial para o crescimento do mercado imobiliário, com enorme repercussão em toda a cadeia do setor, movimentando a economia, com geração de empregos e renda.
O PAC tem um legado extremamente positivo, pois incentivou o investimento privado e público em infraestrutura, garantindo condições para o crescimento econômico do país, e permitindo a manutenção do ritmo do crescimento nacional, quando outros países vivem o fantasma da estagnação. Com isso, a participação dos investimentos no total do PIB saltou de 16,4% em 2006 para 18,7% em 2008. Na prática, o PAC representou a retomada do planejamento da infraestrutura e de importantes investimentos paralisados. Deu também início a novos investimentos estruturantes e priorizou outros em áreas há muito abandonadas.
Como enfatiza Fernando Ferro, o PAC é um exemplo da vitória do governo Lula frente a FHC não apenas como parte dos números da economia e dos indicadores sociais nele contemplados. "O PAC representa também o avanço na consolidação
dos espaços da democracia , já que foi elaborado a partir de contribuições de lideranças populares e empresariais, representadas no Conselho de Desenvolviemnto Econômico e Social (CDES) e nas conferências setoriais, inovando na forma de governar e consolidando instrumentos de democracia direta".
Incentivou-se e aumentou-se a parceria com estados e municípios, independentemente da cor partidária. Empresários, trabalhadores e governo partiram firmes e juntos para construir o combate à crise, como, por exemplo, no recorde de financiamento e desembolso do BNDES. Em 2002, o banco desembolsou R$ 37 bilhões e aprovou financiamentos da ordem de R$ 41 bilhões; em 2009, com o PAC, os mesmos valores saltaram para R$ 137 bilhões e R$ 170 bilhões, respectivamente. O PAC potencializou o crescimento e preparou o Brasil para um ciclo mais longo. Desde o inicio do programa, em 2007, a taxa média de crescimento do PIB foi de 4,2%, mesmo com a grave crise mundial de 2009, que trouxe reflexos à economia brasileira, embora com menor impacto em relação a outros países. Para efeito de comparação, basta lembrar que no último mandato de FHC (1999-2002), a taxa média de crescimento do PIB foi de 1,7%. Este é o Brasil que emerge em 2010, um país com crescimento vigoroso, criando milhares de empregos, aumentando os salários, distribuindo renda, promovendo a inclusão social, enfim, crescendo de maneira sustentável.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
PT, 30 anos militante pelo Brasil
O Partido dos Trabalhadores comemora hoje, 10 de fevereiro, o seu 30º aniversário de fundação, motivo de festa para milhões de brasileiros, entre filiados, militantes, simpatizantes e eleitores, que acreditam, apoiam e constroem um partido que se destaca no cenário político brasileiros na defesa das lutas sociais e populares mais importantes da nossa história recente.
Vários atos, manifestações e festas serão promovidas por diretórios estaduais e municipais pelo país afora e até mesmo no exterior.
As festividades oficiais de comemoração a tão importante data serão realizadas durante a realização do IV Congresso Nacional do PT que ocorrerá nos dias 18, 19 e 20 deste mês, em Brasília. Durante o Congresso, 1.350 delegados eleitos no último PED estarão reunidos para preparar o partido para mais um grande desafio: vencer as eleições de 2010 e dar continuidade ao projeto político iniciado pelo nosso presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em artigo publicado nesta quarta-feira, o presidente eleito do PT,José Eduardo Dutra, e o presidente Ricardo Berzoini que deixa o cargo após quatro anos de gestão, exaltam a participação histórica do PT no processo de democratização do país e na construção de um Brasil melhor e mais justo para todos os brasileiros.
"Celebramos um partido democrático, popular e socialista que soube unir setores diferentes da esquerda democrática ", afirmam no texto.
Leia a íntegra do artigo:
PT, 30 ANOS MILITANTE PELO BRASIL
O PT completa hoje 30 anos. No dia 10 de fevereiro de 1980, gente das mais diferentes origens reuniu-se no colégio Sion, em São Paulo, para tomar a decisão que mudou a história política do Brasil. O PT na origem era um pequeno partido, com uma imensa vontade de crescer. O PT de hoje governa o Brasil, cinco Estados e mais de 500 prefeituras. Homenageamos todos os que tiveram a coragem de tomar essa decisão. Especialmente os que pagaram com a vida a determinação de lutar.
Três décadas construindo a democracia no Brasil, trajetória construída paulatinamente e marcada por luta pelos direitos sociais, defesa dos interesses nacionais, do desenvolvimento nacional e da integração latino-americana. No 30º aniversário, celebramos um partido democrático, popular e socialista que soube unir setores diferentes da esquerda democrática num projeto transformador da sociedade brasileira.
A ousadia de fundar um Partido dos Trabalhadores ocorreu num momento em que o sistema político bipartidário da ditadura estava esgotado, quando as lutas sociais, clamando por mudanças, exigiam novas opções partidárias. Sofremos críticas sobre supostas divisões no campo democrático, mas o tempo encarregou-se de confirmar a importância histórica do projeto do PT. Um partido que nasceu com um projeto de uma nova democracia política, oriundo das lutas sindicais e populares para construir um país justo e democrático, defensor de nossa soberania, de nossas riquezas e do interesse público.
A militância superou os desafios da montagem da estrutura do partido, enfrentando a legislação draconiana do governo militar. O partido cresceu de maneira orgânica e amadureceu até chegar à compreensão plena da importância estratégica das alianças, decisivas para quem quer realizar um projeto transformador.
Em sua trajetória histórica, como ente coletivo, o PT refletiu e mudou, mas nunca mudou de lado, como mostram as conquistas do governo Lula. Temos hoje 1 milhão e 300 mil filiados que acreditam no projeto e militam para que ele prossiga.
Um traço dessa história militante do PT é a capacidade de apontar para o partido e para a sociedade objetivos ousados, porém plausíveis. O crescimento do PT resultou de sua capacidade de construir suas teses a partir das lutas reais do povo. Como na Constituinte de 1987, uma pequena bancada de 16 deputados e nenhum senador se agigantou apoiada na mobilização popular.
Ao longo de sua trajetória, o PT soube usar essa característica para, com seus militantes, mobilizar e conquistar. Empunhamos bandeiras históricas, como a da luta pela terra, pela saúde, pela educação, pelo emprego, pelos direitos humanos, pela integração continental, pela defesa das minorias e contra a discriminação. Assim, superamos o dilema de ser partido de massas ou de quadros e nos fortalecemos como canal de representação e de participação de milhões de brasileiros.
Trinta anos de ampliação dos espaços de cidadania, rompendo com modelos populistas e com as fórmulas prontas -algumas importadas- para os problemas nacionais. Reinventamos o funcionamento do partido com as cotas de mulheres nas direções, os setoriais temáticos e as eleições diretas partidárias, o PED. O PT sempre valorizou o conceito de militância, grande insumo de nossa renovação.
Dessa forma avançamos, chegamos às prefeituras e aos governos estaduais, ampliamos as bancadas parlamentares e as bases sociais, até a vitória histórica de Lula em 2002. As grandes bandeiras de nossa luta foram materializadas no governo Lula, que colocou o Brasil no rumo da redução acelerada das desigualdades sociais e regionais, ampliando a renda interna, gerando um mercado de massas, criando empregos e políticas públicas transformadoras, arquivando a teoria do Estado mínimo, que tantos males causou ao Brasil.
O governo do PT mudou a imagem do país, levando-o a um novo patamar no cenário mundial. Lula é referência internacional.
Nossos militantes, com os partidos aliados, preparam-se agora para construir um programa que garanta as mudanças implementadas pelo governo Lula, aprovadas por mais de 80% da população, e apresente novas metas ao povo brasileiro. Desejamos consolidar o projeto democrático popular colocado em prática pelo governo Lula, mas aprofundando e acelerando os avanços conquistados.
Aos 30 anos, o PT olha para sua história com o orgulho de quem ajudou a construir a democracia e hoje lidera o governo mais popular da história do Brasil. Mas olhamos para a frente com a humildade de quem sabe que na política cada desafio vencido abre dezenas de novas responsabilidades.
Viva o PT!
José Eduardo Dutra é geólogo, ex-senador da República (PT-SE), ex-presidente da Petrobras, é o novo presidente do PT.
Ricardo Berzoini, 50, bancário e deputado federal (PT-SP), conclui hoje seu mandato de presidente do PT
Artigo publicado na coluna Tendências / Debates do jornal Folha de São Paulo, edição de 10/02/2010.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Encontro da JPT: Dilma exalta participação da juventude nas lutas por país democrático
A ministra Dilma Rousseff participou na tarde deste domingo do Encontro Nacional da Juventude do PT, convocado para discutir as diretrizes do programa de governo do partido para as eleições 2010 voltadas para os jovens brasileiros.
Dilma começou a sua fala puxando o coro: “Juventude petista, de esquerda e socialista”, juntamente com os mais de 500 participantes do ato, entre delegados eleitos em plenárias realizadas em todo o país e militantes petistas. O presidente eleito do PT, José Eduardo Dutra, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e a secretária nacional de Juventude, Severine Macedo também participaram do ato.
“A juventude sempre construiu o Partido dos Trabalhadores e participou de todas as lutas pela construção da democracia em nosso país. Agora, estamos aqui discutindo o futuro do Brasil sabendo dos grandes desafios que nos aguardam”, afirmou Dilma.
A ministra fez uma avaliação positiva dos benefícios acarretados para os jovens por meio da implantação dos diversos programas do governo nas áreas sociais, principalmente na educação, mas alertou que muito ainda precisa ser feito pelo país para que a meta de garantir oportunidades iguais para todos seja finalmente alcançada.
“O Brasil hoje é considerado como quinta potência mundial, mas nós só seremos a quinta potência mundial quando realmente todos os 190 milhões de habitantes tiverem acesso a educação, saúde e segurança de qualidade”, disse. Dilma lembrou ainda aos presentes a grande diferença entre o governo atual e os demais: "Nos últimos 50 anos, nós do PT fomos grandes governantes pelo fato de que distribuímos renda. Essa é a diferença entre nós e outros governos", ressaltou.
Dilma também fez uma comparação entre a sua geração e a atual. “A minha geração lutou pela democratização do país em um momento de escuridão e tortura, a juventude atual é a da esperança, que transforma o sonho das mudanças em realidade”, enfatizou.
A ministra convocou a juventude petista a não medir esforços para defender os avanços conquistados no governo Lula. “Esta juventude deve lutar para assegurar que não haja retrocesso e não deixar retornar a política privatista que ameaçou a existência até mesmo da nossa Petrobras. Isso mexe com a vida, com o coração e com a nossa determinação de manter as conquistas e avançar nas mudanças. Por isso esperamos contar com a força desta juventude para manter o projeto do presidente Lula”, afirmou.
“Vejo a garra e a capacidade de luta desta juventude que vai levar novamente o PT e os partidos que farão parte das alianças para mais uma grande vitória”, finalizou Dilma, sob o coro de “Lula, guerreiro do povo brasileiro!”
Durante entrevista coletiva no ENJPT, a ministra rebateu as críticas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso feitas em artigo publicado neste domingo no Estadão.
Segundo ela, a população brasileira saberá distinguir entre o que foi feito na gestão FHC e no governo Lula. "Comparar não é ficar olhando para o retrovisor, pelo contrário. Comparar é discutir que caminho eu vou seguir, para que lado que eu vou. O povo tem que discutir porque é importante saber se nós vamos fazer obras de saneamento ou não. Comparar é discutir o que se fazia de obras de saneamento antes de 2003. Era pouquíssimo", respondeu.
Foto: Paulino Menezes
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Sensus confirma crescimento de Dilma e mostra empate técnico na 1ª posição
Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira (1º) mostra que a ministra petista Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República, continua subindo nas pesquisas de intenção de voto e já divide a liderança com o tucano José Serra, que praticamente estagnou em relação aos últimos levantamentos.
No cenário com Ciro Gomes (PSB) na disputa, Dilma obtém 27,8% e está tecnicamente empatada com Serra, que aparece com 33,2%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Na comparação com a pesquisa feita em novembro pelo mesmo instituto, Dilma cresceu seis pontos e Serra apenas 1,5. Quem mais perdeu, entre um e outro levantamento, foi Ciro Gomes, que caiu de 17,5% em novembro para 11,9% agora. Já Marina Silva (PV) subiu de 5,9% para 6,8%. Brancos e nulos somam 20,4%.
Pela primeira vez, Dilma também aparece tecnicamente empatada com o governador de São Paulo na pesquisa espontânea (sem a lista de candidatos apresentada aos eleitores). Dilma recebeu 9,5% das intenções de voto, enquanto Serra recebeu 9,3%. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua sendo o primeiro lembrado na pesquisa espontânea, com 18,7% das intenções de voto, apesar de não ser candidato.
Sem a presença de Ciro na disputa, a CNT/Sensus mostra Serra com 40,7% e Dilma com 28,5%. Marina aparece em terceiro, com 9,5%. Os votos indecisos, brancos e nulos somam 21,4%.
Em novembro, sem Ciro na disputa, Serra tinha 40,5% dos votos, enquanto Dilma ficou com 23,5% - o que mostra o crescimento da ministra
Segundo turno
A pesquisa CNT/Sensus mostra que na disputa direta entre Dilma e Serra em segundo turno, o tucano recebeu 44% das intenções de voto, enquanto a petista ficou com 37,1% dos votos. Os indecisos, brancos e nulos somam 29%.
Em novembro, a vantagem de Serra era maior, uma vez que tucano recebeu 46,8% dos votos, enquanto Dilma ficou com 28,2%. No final do ano passado, os votos nulos, brancos e indecisos eram 25,1%.
Sem Dilma na disputa em segundo turno, Serra venceria com 47,6% dos votos. O candidato do PSB recebeu 26,7%. Os indecisos, brancos e nulos somam 25,8%.
Já na disputa entre Ciro e Dilma em segundo turno, sem a presença de Serra, a pesquisa mostra que Dilma venceria com 43,3% dos votos, seguida por Ciro com 31%. Já os brancos, nulos e indecisos somam 25,8%.
A pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 25 e 29 de janeiro, em 136 municípios de 24 Estados. Foram ouvidas 2.000 pessoas.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Natal As faces de um (des) governo
Natal
As faces de um (des) governo
A prefeita de Natal, muito antes de mostrar algum serviço à população, mostrou a que veio no caso do aumento do IPTU. A regularização fundiária na Zona Norte ainda não foi tratada com a seriedade que merece; a prefeitura não atua de forma convincente.
Por toda cidade o que se ouve é o descontentamento da população em relação às medidas da Prefeitura de Natal. Parece que pouco após a vitória da candidata midiática, a população se deu conta de ter comprado gato por lebre. A renovação prometida pela bela estampa gerada por talentosa maquiagem e edição, o engodo televisivo que mobilizou milhares, cai por terra diante do atraso praticado pela gestão real.
Os fóruns de debate e participação cidadã que a duras penas Natal iniciou foram mortos pela atual administração. O Plano Diretor foi violentado e não houve diálogo. Os professores sofrem com promessas não cumpridas. A cidade, vemos, retrocede décadas em poucos meses. A velha política demagógica dos coronéis voltou.
O caso do IPTU – sobretudo na Zona Norte de Natal, onde sequer há esforços em garantis a escritura dos terrenos – escandaliza a cidade. O pior de tudo é constatar que o aumento da arrecadação nem dá sinais de impedir o sucateamento da saúde e fechamento de postos de atendimento. Farras no velho mundo às custas de leitos parece fazer mais o estilo de nossa prefeita.
As faces de um (des) governo
A prefeita de Natal, muito antes de mostrar algum serviço à população, mostrou a que veio no caso do aumento do IPTU. A regularização fundiária na Zona Norte ainda não foi tratada com a seriedade que merece; a prefeitura não atua de forma convincente.
Por toda cidade o que se ouve é o descontentamento da população em relação às medidas da Prefeitura de Natal. Parece que pouco após a vitória da candidata midiática, a população se deu conta de ter comprado gato por lebre. A renovação prometida pela bela estampa gerada por talentosa maquiagem e edição, o engodo televisivo que mobilizou milhares, cai por terra diante do atraso praticado pela gestão real.
Os fóruns de debate e participação cidadã que a duras penas Natal iniciou foram mortos pela atual administração. O Plano Diretor foi violentado e não houve diálogo. Os professores sofrem com promessas não cumpridas. A cidade, vemos, retrocede décadas em poucos meses. A velha política demagógica dos coronéis voltou.
O caso do IPTU – sobretudo na Zona Norte de Natal, onde sequer há esforços em garantis a escritura dos terrenos – escandaliza a cidade. O pior de tudo é constatar que o aumento da arrecadação nem dá sinais de impedir o sucateamento da saúde e fechamento de postos de atendimento. Farras no velho mundo às custas de leitos parece fazer mais o estilo de nossa prefeita.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
O contingente médio anual de trabalhadores desocupados nas seis principais regiões principais metropolitanas do país caiu 28,7% entre 2003 e 2009. Esse movimento corresponde a 752 mil pessoas a menos em busca de trabalho. Por outro lado, a população ocupada aumentou 14% no mesmo período. Os dados foram divulgados hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nesses sete anos, também foi verificado um aumento contínuo de participação das mulheres no mercado de trabalho, embora elas ainda sejam minoria. Em 2003, as trabalhadoras representavam 43% da população ocupada, ou 8 milhões de pessoas. Em 2009, elas já correspondiam a 45,1% desse total, somando 9,6 milhões de pessoas. O aumento foi de 19,4%. No período, o crescimento para os homens foi de 9,8%.
De acordo com o levantamento do IBGE, a expansão mais expressiva do total de trabalhadoras foi observada na região metropolitana de Salvador (32,4%). Já o Rio de Janeiro apresentou o menor percentual de crescimento, de 10,9%.
A pesquisa também revelou que o contingente de trabalhadores com 50 anos ou mais de idade foi o que mais aumentou em sete anos (42%). Em 2009, eles representavam 20,9% da população ocupada.
As pessoas com maior nível de escolaridade também vêm aumentando sua participação no mercado. Os trabalhadores com 11 anos ou mais de estudo representavam 57,5% dos ocupados em 2009. Em 2003, eles eram 46,7% do total.
ABr
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
legislativo baiano Plano Estadual da Juventude
“Juventude não é um caso de polícia, mas, uma questão de política pública”,
arrematou o governador Jaques Wagner, em solenidade realizada nesta
segunda-feira (25) no salão de atos da Governadoria, que marcou a
apresentação do Plano Estadual da Juventude, enviado para a Assembléia
Legislativa da Bahia (ALBA).
A proposta encaminhada ao legislativo baiano é resultado de uma mobilização
de 50 mil pessoas, que alicerçaram a base para o marco legal de uma parcela
significativa da população baiana, representada por mais de 4,1 milhões de
jovens baianos.
A juventude baiana ainda recebeu boas novas do presidente da ALBA, deputado
estadual Marcelo Nilo, que presente a cerimônia, propôs regime de urgência,
urgentíssima aos parlamentares que apreciarão o projeto de lei no plenário.
Em tom visivelmente emocionado, o gestor de juventude do governo baiano, o
jovem de 28 anos, Éden Valadares, fez um apanhado geral da caminhada até a
elaboração final do Plano Estadual de Juventude, marcada pela maior
conferência de juventude realizada no Brasil.
De terno, gravata e óculos, Valadares fez um desabafo e tentou traduzir um
pouco o sentimento de invisibilidade social que vivia os jovens baianos
antes das políticas de juventude viabilizadas pelo governo Wagner.
“Pior do que viver na quebrada, na favela, na periferia, é viver invisível
aos olhos da cidade. E o governo estadual – pela primeira vez – olha e
convoca a juventude a construir uma política que encara o segmento juvenil
como eixo estruturante da política de desenvolvimento do Estado”, concluiu
Valadares.
Confira a cobertura completa no *Blog Jovem Gera Ação*
www.juventude.ba.gov.br
JUVENTUDE PETISTA DE ESQUERDA E SOCIALISTA
arrematou o governador Jaques Wagner, em solenidade realizada nesta
segunda-feira (25) no salão de atos da Governadoria, que marcou a
apresentação do Plano Estadual da Juventude, enviado para a Assembléia
Legislativa da Bahia (ALBA).
A proposta encaminhada ao legislativo baiano é resultado de uma mobilização
de 50 mil pessoas, que alicerçaram a base para o marco legal de uma parcela
significativa da população baiana, representada por mais de 4,1 milhões de
jovens baianos.
A juventude baiana ainda recebeu boas novas do presidente da ALBA, deputado
estadual Marcelo Nilo, que presente a cerimônia, propôs regime de urgência,
urgentíssima aos parlamentares que apreciarão o projeto de lei no plenário.
Em tom visivelmente emocionado, o gestor de juventude do governo baiano, o
jovem de 28 anos, Éden Valadares, fez um apanhado geral da caminhada até a
elaboração final do Plano Estadual de Juventude, marcada pela maior
conferência de juventude realizada no Brasil.
De terno, gravata e óculos, Valadares fez um desabafo e tentou traduzir um
pouco o sentimento de invisibilidade social que vivia os jovens baianos
antes das políticas de juventude viabilizadas pelo governo Wagner.
“Pior do que viver na quebrada, na favela, na periferia, é viver invisível
aos olhos da cidade. E o governo estadual – pela primeira vez – olha e
convoca a juventude a construir uma política que encara o segmento juvenil
como eixo estruturante da política de desenvolvimento do Estado”, concluiu
Valadares.
Confira a cobertura completa no *Blog Jovem Gera Ação*
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