Pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo na última sexta-feira (5) aponta que a avaliação positiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, isto é, dos brasileiros que consideram o governo ótimo ou bom, chegou a 70%. Trata-se de um novo recorde, com Lula alcançando um índice nunca atingido por outro presidente no País desde a redemocratização.
Para o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), o resultado da pesquisa não é uma surpresa. "Há um sentimento na política do muito que o presidente Lula tem realizado no seu governo, levando principalmente para os municípios, educação, saúde e gerando emprego. É uma satisfação grande vê-se que o presidente do Brasil tem o respeito e a confiança do seu povo", afirmou.
O deputado Eudes Xavier (PT-CE) destacou que a popularidade do presidente Lula se deu pelo fato de ele atender à necessidade do povo brasileiro. "Acredito na popularidade do nosso presidente pelo acerto da política econômica e social que ele vem realizando, principalmente no Nordeste. O povo brasileiro percebe o desenvolvimento educacional e econômico do nosso País. O governo Lula tem acertado, e o País está crescendo com sustentabilidade e distribuição de renda", destacou.
O levantamento foi feito entre os dias 25 e 28 de novembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Foram ouvidos 3.486 brasileiros com mais de 16 anos em todo o país. Assim como na pesquisa anterior, quando Lula alcançou um recorde de 64%, o presidente teve avaliação positiva da maioria da população em todos os segmentos socioeconômicos e regiões do País.
Na comparação com a pesquisa anterior, a melhora na avaliação ocorreu principalmente devido à faixa de brasileiros que consideravam seu governo regular. Eram 28% em setembro, agora, são 23%. Outros 7% consideram o governo ruim ou péssimo.
O Datafolha mostra ainda qual foi a melhor avaliação de cada um dos presidentes desde Fernando Collor de Mello. Foi considerado o percentual de pessoas que considera o governo "ótimo" ou "bom". A maior aprovação de Fernando Collor de Mello (1990-1992) foi 36%; de Itamar Franco (1992-1994) foi 41% ; Fernando Henrique Cardoso obteve 47% na gestão de 1995-1998 e 31% no governo d e 1999-2002; Lula alcançou 53% na gestão de 2003 a 2006 e agora teve 70% de aprovação
domingo, 7 de dezembro de 2008
Aprovação de Lula bate novo recorde e chega a 70%
Pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo na última sexta-feira (5) aponta que a avaliação positiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, isto é, dos brasileiros que consideram o governo ótimo ou bom, chegou a 70%. Trata-se de um novo recorde, com Lula alcançando um índice nunca atingido por outro presidente no País desde a redemocratização.
Para o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), o resultado da pesquisa não é uma surpresa. "Há um sentimento na política do muito que o presidente Lula tem realizado no seu governo, levando principalmente para os municípios, educação, saúde e gerando emprego. É uma satisfação grande vê-se que o presidente do Brasil tem o respeito e a confiança do seu povo", afirmou.
O deputado Eudes Xavier (PT-CE) destacou que a popularidade do presidente Lula se deu pelo fato de ele atender à necessidade do povo brasileiro. "Acredito na popularidade do nosso presidente pelo acerto da política econômica e social que ele vem realizando, principalmente no Nordeste. O povo brasileiro percebe o desenvolvimento educacional e econômico do nosso País. O governo Lula tem acertado, e o País está crescendo com sustentabilidade e distribuição de renda", destacou.
O levantamento foi feito entre os dias 25 e 28 de novembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Foram ouvidos 3.486 brasileiros com mais de 16 anos em todo o país. Assim como na pesquisa anterior, quando Lula alcançou um recorde de 64%, o presidente teve avaliação positiva da maioria da população em todos os segmentos socioeconômicos e regiões do País.
Na comparação com a pesquisa anterior, a melhora na avaliação ocorreu principalmente devido à faixa de brasileiros que consideravam seu governo regular. Eram 28% em setembro, agora, são 23%. Outros 7% consideram o governo ruim ou péssimo.
O Datafolha mostra ainda qual foi a melhor avaliação de cada um dos presidentes desde Fernando Collor de Mello. Foi considerado o percentual de pessoas que considera o governo "ótimo" ou "bom". A maior aprovação de Fernando Collor de Mello (1990-1992) foi 36%; de Itamar Franco (1992-1994) foi 41% ; Fernando Henrique Cardoso obteve 47% na gestão de 1995-1998 e 31% no governo d e 1999-2002; Lula alcançou 53% na gestão de 2003 a 2006 e agora teve 70% de aprovação
Para o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), o resultado da pesquisa não é uma surpresa. "Há um sentimento na política do muito que o presidente Lula tem realizado no seu governo, levando principalmente para os municípios, educação, saúde e gerando emprego. É uma satisfação grande vê-se que o presidente do Brasil tem o respeito e a confiança do seu povo", afirmou.
O deputado Eudes Xavier (PT-CE) destacou que a popularidade do presidente Lula se deu pelo fato de ele atender à necessidade do povo brasileiro. "Acredito na popularidade do nosso presidente pelo acerto da política econômica e social que ele vem realizando, principalmente no Nordeste. O povo brasileiro percebe o desenvolvimento educacional e econômico do nosso País. O governo Lula tem acertado, e o País está crescendo com sustentabilidade e distribuição de renda", destacou.
O levantamento foi feito entre os dias 25 e 28 de novembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Foram ouvidos 3.486 brasileiros com mais de 16 anos em todo o país. Assim como na pesquisa anterior, quando Lula alcançou um recorde de 64%, o presidente teve avaliação positiva da maioria da população em todos os segmentos socioeconômicos e regiões do País.
Na comparação com a pesquisa anterior, a melhora na avaliação ocorreu principalmente devido à faixa de brasileiros que consideravam seu governo regular. Eram 28% em setembro, agora, são 23%. Outros 7% consideram o governo ruim ou péssimo.
O Datafolha mostra ainda qual foi a melhor avaliação de cada um dos presidentes desde Fernando Collor de Mello. Foi considerado o percentual de pessoas que considera o governo "ótimo" ou "bom". A maior aprovação de Fernando Collor de Mello (1990-1992) foi 36%; de Itamar Franco (1992-1994) foi 41% ; Fernando Henrique Cardoso obteve 47% na gestão de 1995-1998 e 31% no governo d e 1999-2002; Lula alcançou 53% na gestão de 2003 a 2006 e agora teve 70% de aprovação
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
A oposição e a reforma tributária Por: Ricardo Berzoini e Maurício Rands*
Artigo
01/12/2008
A oposição e a reforma tributáriaPor: Ricardo Berzoini e Maurício Rands*
Os partidos de oposição no Brasil têm feito campanha defendendo a reforma tributária. O governo Lula enviou em 2003 uma primeira PEC com o objetivo de racionalizar nosso sistema tributário. A proposta acabou sendo desidratada, sobretudo porque os governadores roeram a corda. O debate continuou e, no segundo mandato, o Executivo encaminhou ao Congresso a PEC 233, incorporando a reflexão feita com Estados, municípios e entidades da sociedade civil.
A Comissão Especial da Câmara, tendo como presidente o deputado Palocci e como relator o deputado Mabel, intensificou o debate e aprovou um substitutivo que agora pode ir ao voto do plenário. A proposta cria o IVA federal, incorporando Cofins, PIS/Pasep e CSLL. Unifica o ICMS em uma só alíquota, mantendo 2% com o Estado de origem, acabando com a guerra fiscal e convalidando os incentivos fiscais concedidos até este ano. Para compensar os Estados menos desenvolvidos pela perda do poder de atrair investimentos via incentivos, a proposta reorganiza o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional.
Para que nenhum Estado perca com a reforma, cria-se um Fundo de Equalização de Receitas. O substitutivo reduz o prazo de compensação dos créditos tributários, desonera a folha de pagamentos -reduzindo de 20% para 6% a contribuição patronal ao INSS-, e acaba com os 2,5% do salário-educação.
Elimina a "carga tributária invisível", unificando tributos, simplificando procedimentos, inclusive ampliando a nota fiscal eletrônica e, portanto, tornando mais simples e barata a administração tributária, cria o Código de Defesa do Contribuinte e prevê alíquotas reduzidas para biocombustíveis a fim de incentivar uma boa política energética ambiental.
No geral, o projeto visa racionalizar e simplificar nosso sistema tributário, ampliando a base imponível. Com isso, pode-se aumentar a formalização da economia brasileira. Que todos paguem os tributos, para que todos paguem menos. A lógica é a da neutralidade dos efeitos para que nenhum ente federado saia perdendo e todos se beneficiem de um sistema mais racional, em um jogo que não é de soma zero.
Embora a reforma esteja sendo discutida em detalhes há anos, os partidos de oposição insistem em obstruir a pauta da Câmara. Alegam que ainda pretendem sugerir alterações. Imaginam "uma elevação da carga tributária", sem jamais indicar como ela se daria. Apresentam-se como instrumentos daqueles que, vendendo a dificuldade ou a discordância, almejam obter vantagem de última hora. E continuam sem apresentar alternativa global factível. Chegam a invocar as incertezas da crise para propor mais um adiamento.
Esquecem que a própria PEC já prevê uma transição de 2 a 10 anos para sua implantação. O PT e os partidos aliados estão prontos para votar o texto e abertos a negociar aperfeiçoamentos no plenário. Não concordam é com o adiamento de uma reforma que trará benefícios para o país e para cada setor econômico. Por que retardar a desoneração da folha das empresas e as vantagens advindas para aumentar a competitividade e a oferta de empregos?
Por que adiar os benefícios da unificação e simplificação de tributos? Por que atrasar os benefícios ambientais?
Os partidos de oposição precisam explicar ao povo brasileiro por que insistem em retardar os benefícios que advirão do novo modelo tributário. Para que, da oposição, não se pense que a incoerência de se opor a uma reforma que retoricamente defende deve-se ao temor de que o governo Lula consiga brindar o país com mais uma realização estratégica para o seu desenvolvimento.
(*) Ricardo Berzoini é deputado federal (SP) e presidente nacional do PT. Maurício Rands é deputado federal (PE) e líder do PT na Câmara.
01/12/2008
A oposição e a reforma tributáriaPor: Ricardo Berzoini e Maurício Rands*
Os partidos de oposição no Brasil têm feito campanha defendendo a reforma tributária. O governo Lula enviou em 2003 uma primeira PEC com o objetivo de racionalizar nosso sistema tributário. A proposta acabou sendo desidratada, sobretudo porque os governadores roeram a corda. O debate continuou e, no segundo mandato, o Executivo encaminhou ao Congresso a PEC 233, incorporando a reflexão feita com Estados, municípios e entidades da sociedade civil.
A Comissão Especial da Câmara, tendo como presidente o deputado Palocci e como relator o deputado Mabel, intensificou o debate e aprovou um substitutivo que agora pode ir ao voto do plenário. A proposta cria o IVA federal, incorporando Cofins, PIS/Pasep e CSLL. Unifica o ICMS em uma só alíquota, mantendo 2% com o Estado de origem, acabando com a guerra fiscal e convalidando os incentivos fiscais concedidos até este ano. Para compensar os Estados menos desenvolvidos pela perda do poder de atrair investimentos via incentivos, a proposta reorganiza o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional.
Para que nenhum Estado perca com a reforma, cria-se um Fundo de Equalização de Receitas. O substitutivo reduz o prazo de compensação dos créditos tributários, desonera a folha de pagamentos -reduzindo de 20% para 6% a contribuição patronal ao INSS-, e acaba com os 2,5% do salário-educação.
Elimina a "carga tributária invisível", unificando tributos, simplificando procedimentos, inclusive ampliando a nota fiscal eletrônica e, portanto, tornando mais simples e barata a administração tributária, cria o Código de Defesa do Contribuinte e prevê alíquotas reduzidas para biocombustíveis a fim de incentivar uma boa política energética ambiental.
No geral, o projeto visa racionalizar e simplificar nosso sistema tributário, ampliando a base imponível. Com isso, pode-se aumentar a formalização da economia brasileira. Que todos paguem os tributos, para que todos paguem menos. A lógica é a da neutralidade dos efeitos para que nenhum ente federado saia perdendo e todos se beneficiem de um sistema mais racional, em um jogo que não é de soma zero.
Embora a reforma esteja sendo discutida em detalhes há anos, os partidos de oposição insistem em obstruir a pauta da Câmara. Alegam que ainda pretendem sugerir alterações. Imaginam "uma elevação da carga tributária", sem jamais indicar como ela se daria. Apresentam-se como instrumentos daqueles que, vendendo a dificuldade ou a discordância, almejam obter vantagem de última hora. E continuam sem apresentar alternativa global factível. Chegam a invocar as incertezas da crise para propor mais um adiamento.
Esquecem que a própria PEC já prevê uma transição de 2 a 10 anos para sua implantação. O PT e os partidos aliados estão prontos para votar o texto e abertos a negociar aperfeiçoamentos no plenário. Não concordam é com o adiamento de uma reforma que trará benefícios para o país e para cada setor econômico. Por que retardar a desoneração da folha das empresas e as vantagens advindas para aumentar a competitividade e a oferta de empregos?
Por que adiar os benefícios da unificação e simplificação de tributos? Por que atrasar os benefícios ambientais?
Os partidos de oposição precisam explicar ao povo brasileiro por que insistem em retardar os benefícios que advirão do novo modelo tributário. Para que, da oposição, não se pense que a incoerência de se opor a uma reforma que retoricamente defende deve-se ao temor de que o governo Lula consiga brindar o país com mais uma realização estratégica para o seu desenvolvimento.
(*) Ricardo Berzoini é deputado federal (SP) e presidente nacional do PT. Maurício Rands é deputado federal (PE) e líder do PT na Câmara.
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