quarta-feira, 13 de julho de 2022
Brasil chega a 674 mil mortes por Covid e a mais de 33 milhões de casos
As marcas foram alcançadas com o registro de 352 óbitos e de 65.450 casos, nesta terça-feira (12)
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Brasil chegou a 674.166 mortes por Covid e a 33.005.278 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia. As marcas foram alcançadas com o registro de 352 óbitos e de 65.450 casos, nesta terça-feira (12).
As médias móveis de mortes e de casos estão em estabilidade, ou seja, sem variações superiores a 15% em relação aos dados de duas semanas atrás. A média de óbitos agora é de 239 por dia e a de infecções é de 56.350 diariamente.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Ao todo, 179.331.700 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 168.037.528 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen. Os valores são inferiores aos de segunda-feira devido a dados negativos em Pernambuco e no Rio Grande do Norte.
Assim, o país já tem 83,48% da população com a 1ª dose e 78,22% dos brasileiros com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.
Até o momento, 97.239.036 pessoas já tomaram a terceira dose e 17.587.780 a quarta (o número também é inferior ao de segunda-feira devido a dados negativos em Goiás, Pernambuco e Rio Grande do Sul).
O consórcio reúne também o registro das doses de vacinas aplicadas em crianças. A população de 5 a 11 anos parcialmente imunizada (com somente a primeira dose de vacina recebida) é de 63,88%, totalizando 13.094.879. Na mesma faixa etária, 39,57% (8.111.105) recebeu a segunda dose ou a dose única. Também houve revisão das doses aplicadas nessa faixa etária.
Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/
Câmara aprova em 1º turno texto-base da PEC eleitoral de Bolsonaro
A votação está prevista para ser retomada na manhã desta quarta-feira (13)
ACâmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (12), por 393 votos favoráveis e 14 contrários, em primeiro turno o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê o pagamento de benefícios sociais até o fim do ano.
A sessão foi suspensa após supostos problemas técnicos no sistema da Casa, o Infoleg, que registra os votos de parlamentares de forma remota. A votação está prevista para ser retomada na manhã desta quarta-feira (13). Os parlamentares ainda precisam analisar os destaques, ou seja, propostas que ainda podem modificar trechos da medida e, posteriormente, a analisá-la em segundo turno.
Segundo o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), a Polícia Federal foi chamada para investigar o “apagão” no sistema. O congressista afirmou que os dois servidores que abrigam o sistema, de empresas diferentes, apresentam instabilidade.
Além de inviabilizar a votação remota, todas as plataformas da Câmara estão fora do ar. Para deputados de oposição, a suspensão da sessão foi uma manobra de Lira para evitar um revés na votação, já que pelo regimento interno a suspensão só pode ter uma hora de duração.
A PEC traz medidas para a redução do valor dos combustíveis e também prevê o pagamento de benefícios sociais até o fim do ano. A matéria consolida as redações de duas PECs (15/22 e 1/22), sem alterar o mérito já aprovado no Senado para a PEC 1/22. A PEC 1/22, que prevê o pagamento dos benefícios sociais, foi apensada à PEC 15/22, que trata dos combustíveis e estava em estágio adiantado de tramitação na Câmara.
O texto prevê um aumento de R$ 200 no Auxílio Brasil até dezembro. A PEC também propõe, até o fim do ano, um auxílio de R$ 1 mil para caminhoneiros, vale-gás de cozinha e reforço ao programa Alimenta Brasil, além de parcelas de R$ 200 para taxistas, financiamento da gratuidade no transporte coletivo de idosos e compensações para os estados que reduzirem a carga tributária dos biocombustíveis.
Segundo a legislação, não pode haver concessão de novos benefícios ou distribuição de valores em ano eleitoral, a não ser em casos excepcionais, como o estado de emergência. Por isso, há um dispositivo na PEC que prevê a decretação de estado de emergência no país até 31 de dezembro, justificado pela elevação “extraordinária e imprevisível” dos preços do petróleo, combustíveis e seus impactos sociais.
fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/
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